São Paulo, quinta-feira, 15 de julho de 2004
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quem diria!

Colônia de bactérias

Marcelo Barabani/Folha Imagem
Não existe maior foco de contaminação numa casa do que a esponja de cozinha. Segundo o biomédico Roberto Martins Figueiredo, da Universidade Tuiuti, no Paraná, água e restos de alimento retidos nas reentrâncias da esponja de cozinha propiciam a formação de colônias de bactérias que podem causar diarréia. Figueiredo aconselha a limpeza diária da esponja: mergulhe-a por cinco minutos em um litro de água com duas colheres (sopa) de água sanitária comum. Outra técnica é enxaguar bem a esponja, envolvendo-a em papel-toalha e colocando-a no microondas, sobre um pires, por um minuto. Em seguida, guarde-a em um lugar seco -nunca sobre o sabão ou embaixo da pia.

Como peixe fora d'água

Eriko Sugita/Reuters
Peixes ornamentais de água doce e salgada não podem viver em um mesmo aquário. Os líquidos do corpo de um peixe marinho possuem a mesma quantidade de sais da água do mar, que é bem superior à da água doce. "Para manter a estabilidade entre a quantidade de sal de seu organismo e a do exterior, o peixe vai absorver muita água", diz Heraldo Antonio Britski, ictiólogo do Museu de Zoologia da USP. Com rins pouco desenvolvidos, ele não conseguirá eliminar o excesso e "vai inchar, podendo até explodir". O oposto também é perigoso: um peixe de água doce perde líquido até se desidratar caso seja colocado em um aquário de água salgada, cuja concentração de sais é bem maior do que a do seu corpo.

Frio assa mais

Stephen Hird/Reuters
Pode parecer maldade tirar a roupa do bebê com mais freqüência justamente quando está frio. Mas isso é necessário para evitar assaduras, cujo risco aumenta no inverno. Sob temperaturas mais baixas, a eliminação de líquidos pelo suor é menor, por isso a tendência, em todas as faixas etárias, é urinar mais. "Se a fralda não for trocada mais vezes, maior será o tempo de contato entre a pele do bebê e o xixi, condição responsável pelo aparecimento da assadura", explica o dermatologista pediátrico Antônio Carlos Madeira de Arruda, da Sociedade de Pediatria de São Paulo. E mais: as roupas extras necessárias para manter o bebê quentinho abafam a região, o que eleva ainda mais o risco, diz o médico.


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