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São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003
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Novo remédio diminui o "mau" colesterol

GABRIELA SCHEINBERG
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Cerca de 500 mil brasileiros fazem tratamento para reduzir a taxa de colesterol. Parte desses pacientes pode se beneficiar com um medicamento lançado recentemente, que potencializa a terapia convencional, diminuindo os efeitos colaterais e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida. O colesterol elevado é um fator de risco para problemas cardiovasculares, podendo desencadear a aterosclerose (entupimento das artérias) e, assim, causar derrame ou infarto. A nova droga, chamada ezetimibe, atua no intestino, inibindo a absorção do colesterol ingerido com a alimentação. Sozinho, o ezetimibe diminui o nível de LDL (o colesterol "ruim") em 15% a 25%. "A redução só não é maior porque, quando as células percebem a diminuição de colesterol no sangue, elas mesmas começam a produzi-lo", explica Marcelo Bertolami, chefe da seção de dislipidemia do Instituto Dante Pazanese de Cardiologia (SP). O novo medicamento tem sido usado em conjunto com as estatinas. Essas drogas atuam dentro da célula, inibindo a formação de colesterol. Assim, o tratamento ataca as duas fontes de colesterol do corpo -a alimentação e a produção celular. "Usando esses remédios em conjunto, a redução de LDL fica entre 35% e 40%", diz Tânia Martinez, diretora da unidade de dislipidemia do Incor (SP) e presidente do departamento de aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O ezetimibe é indicado principalmente para aquelas pessoas que necessitam de altas doses de estatina para reduzir o colesterol, o que pode causar efeitos colaterais, como dor muscular e problemas hepáticos. A associação com o novo remédio potencializa a ação da estatina, permitindo que doses menores surtam mais efeito. "Quando as estatinas não são toleradas, a associação com essa nova droga pode facilitar o tratamento", diz Bertolami, que participou da pesquisa mundial com o ezetimibe, realizada com mais de 600 pacientes. "Os pacientes que participaram do estudo não apresentaram efeitos colaterais." Mas, como a droga é nova, ainda não foram feitos estudos sobre seus efeitos a longo prazo.


Aneurisma afeta de 2% a 5% da população mundial e é mais frequente em mulheres



Liu Jin/France Presse
As mulheres, mesmo as heterossexuais, podem se excitar ao ver imagens eróticas de outras mulheres
Excitação bi
De acordo com estudo realizado na Universidade Northwestern (EUA), as mulheres, sejam heterossexuais ou lésbicas, ficam excitadas com imagens eróticas tanto de homens como de mulheres. Já entre os homens, a excitação está diretamente ligada à orientação sexual: os heterossexuais excitam-se com imagens femininas, e os homossexuais, com imagens masculinas.

Pai na pia
Homens que fazem tarefas domésticas ensinam cooperação e valores familiares democráticos para os filhos, sugere pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA). Essas crianças tendem a ter mais amigos, a criar menos problemas na escola e a ser mais extrovertidas.

Açúcar para diabéticos Diabéticos não podem comer açúcar, devem se exercitar diariamente e têm de consumir pouco sódio. Esses são três dos assuntos abordados em "16 Mitos da "Dieta Diabética'" (240 págs., R$ 38, ed. Anima, e-mail: jsalomao @animaeditora.com.br). Escrito pelas nutricionistas norte-americanas Karen Hanson Chalmers e Amy E. Peterson, o livro tem o aval da Associação Americana de Diabetes.

Antes e durante a gravidez
Grávidas que praticam atividade física durante todo o ano anterior ao da gravidez e durante as 20 primeiras semanas de gestação têm menos probabilidade de desenvolver pressão arterial alta (pré-eclampsia) do que as sedentárias. Esse foi o resultado de estudo realizado pelo Centro Médico Sueco, em Seattle (EUA), com mais de 500 grávidas.

Para asmáticos
No domingo (22/6), a Sociedade Brasileira de Asmáticos realiza a 7ª Jornada contra a Asma, a partir das 9h, no Parque da Aclimação, em São Paulo. A programação, gratuita, inclui caminhada, apresentação teatral e debate com médicos, professores de educação física, fisioterapeutas e psicólogos.


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