"Tenho um problema de transpiração excessiva nas mãos e nos pés. As mãos ficam pingando, é horrível. Se vou a uma reunião, não posso colocar as mãos sobre a mesa porque fica tudo molhado. Não posso nem pegar nas mãos da minha namorada. Já passei por vários médicos, e todos deram um monte de explicação, mas ninguém soube dizer se há cura ou tratamento."
Renato José da Silva, São Paulo, SP

Segundo João Régis Cardoso, endocrinologista do Hospital Samaritano (Rio), o termo hiperidrose é utilizado para definir o fenômeno que causa sudorese excessiva, geralmente associada ao estresse e que ocorre mais frequentemente antes dos 30 anos. Em algumas pessoas, o quadro pode ser tão intenso e causar tamanho desconforto que pode ser necessária uma intervenção cirúrgica chamada simpatectomia. Procure um neurocirurgião para obter maiores informações.

Esteira ou bicicleta?

"Gostaria de saber quais os exercícios mínimos que um indivíduo deveria praticar diariamente para manter sua forma física, incluindo parte superior, abdômen e inferior. O que é melhor: esteira ou bicicleta?"
Louston Castilho Nobre Vieira, Patrocínio, MG

"É melhor utilizar a bicicleta no treino cardiovascular, pois é mais confortável e causa menos impacto nas articulações", afirma Almeris Armiliato, diretor técnico da Bio Ritmo Academia. Ele sugere um programa básico, que pode ser feito sem a utilização de equipamentos. "Três vezes por semana (segunda, quarta e sexta), opte por flexões de braço, agachamentos com saltos verticais e abdominais. Faça até quatro séries de cada exercício, com 30 repetições. Depois, faça alongamentos para a musculatura envolvida." Nos outros três dias (terça, quinta e sábado), faça 30 min de bicicleta ergométrica com sobrecarga contínua.

Poluição eletromagnética

"No prédio em que resido há uma proposta para instalação de uma antena para telefonia celular. Já há uma antena desse tipo instalada a cerca de 150 m do prédio. Estamos correndo mais riscos por isso?"
Mário Franco Filho, Campinas, SP

"O campo emitido por estações rádio-base é baixo, e há poucas indicações de que possa causar riscos importantes", diz o engenheiro Mario Leite Filho, do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), da USP. A única precaução é que não deve ser permitido o acesso de leigos à antena na cobertura. "As pessoas não podem ficar na frente da antena a menos de 5 m de distância, pois o campo é mais intenso", diz Leite. Além disso, aspectos estruturais do prédio e a alimentação de energia elétrica devem ser verificados antes de a antena ser instalada. "O fato de haver uma outra antena a 150 m não duplica a intensidade de radiação", diz.



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