São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2004
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Pessimismo na adolescência
"Fiquei muito surpresa com a reportagem "Mau humor eterno" (ed. de 15/7), pois tenho 19 anos e vivi uma longa fase de distimia sem ter consciência do problema (dos 14 aos 17 anos), acreditando ser aquele comportamento um traço da minha personalidade. Mais tarde, superada a distimia, pensei que o que havia passado era próprio da adolescência, ainda que estranhasse ver tantos adolescentes saudáveis e alegres. Mas hoje, depois de ler essa reportagem, vejo que o pessimismo não apenas não era um traço da minha personalidade como também não era uma experiência inalienável da adolescência. Isso torna as coisas muito mais claras para mim. Incomoda-me muito pensar que haja pessoas passando pelo que passei sem procurar mudar. Só consegui mudar porque acreditei que era possível. Devo tudo a Deus. Agradeço a todos vocês por trazerem essas informações tão benéficas e encorajadoras."
Caroline Theml Pinto, São Paulo, SP

Lei ignorada
"Extremamente oportuna a reportagem sobre a necessidade de silêncio (ed. de 24/6). Embora a "lei proteja o silêncio", sua aplicação efetiva parece não ocorrer em nossa cidade. Tenho problemas no local de trabalho, cujo prédio possui janelas voltadas para a ladeira General Carneiro, que abriga um bolsão de camelôs com licença da prefeitura, com barracas que vendem e tocam CDs, produzindo ruídos insuportáveis. Várias denúncias já foram feitas, mas o barulho persiste. Pior ainda é o problema que enfrento onde moro. A rua Canuto do Val, no bairro de Santa Cecília, possui vários restaurantes com música ao vivo, que simplesmente ignoram qualquer legislação a respeito de poluição sonora, tornando impossível o descanso dos moradores."
Renata Klimke, São Paulo, SP

RG e e-mails
"Anna Veronica Mautner retrata muito bem nosso sofrimento com a eletrônica no dia-a-dia ("Outras Idéias" de 8/7). Porém esqueceu-se de mencionar a invasão da privacidade -nossos CPFs, RGs etc. tornaram-se "propriedades" de todo mundo. Experimente comprar uma passagem aérea ou pagar uma taxa para a obtenção de visto e logo terá mil telefonemas e cartas infernizando sua vida, com ofertas que não lhe interessam e, o pior, também consumindo seu tempo e sua paciência. Mas vamos agradecer por toda essa parafernália que nos permite mandar e-mails, porta-vozes de tantas alegrias e sofrimentos."
Maria Inês Prado, São João da Boa Vista, SP


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