São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2004
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quem diria!

Perigo na piscina

Roberto de Oliveira/Folha Imagem
Quem tem asma ou rinite deve evitar piscinas cloradas aquecidas. As piscinas com cloro produzem um gás -tricloramina-, que, quando inalado, inflama a mucosa do trato respiratório, agravando essas doenças. Segundo o otorrino Richard Voegels, diretor da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, mesmo quem não tem asma ou rinite pode desenvolvê-las por causa desse gás liberado pela piscina aquecida. Para não correr riscos, deve-se optar por piscinas não-cloradas -por exemplo, as salificadas. "Mas, se não for possível, escolha aquelas em ambientes ventilados e com pé-direito alto e lave o nariz com soro fisiológico ao final da atividade, o que ajuda, pelo menos, a não agravar o problema."

Estímulo em dobro

Mark Earthy/Reuters
As glândulas sebáceas dobram de tamanho na adolescência! Isso explica por que, nessa fase, boa parte dos adolescentes sofre com a acne -principalmente no rosto, onde há 900 glândulas sebáceas por centímetro quadrado contra 100 distribuídas pelo corpo todo. Antes dessa época, de acordo com a dermatologista Patricia Rittes, da Academia Americana de Dermatologia, não existe estímulo de hormônios feminino ou masculino nessas glândulas. É na adolescência que eles passam a ser produzidos: nos meninos, nos testículos, e, nas meninas, no ovário e nas supra-renais. "E o "vilão" da acne é o hormônio masculino, a testosterona, que é produzido por ambos os sexos", afirma a dermatologista.

Perdas pelo ar

Greg Baker/Associated Press
Todos os alimentos ricos em compostos fenólicos -banana, abacate, maçã, cogumelo- não só escurecem em contato com o ar como também perdem vitaminas. Isso acontece porque, quando são descascados ou cortados, os compostos fenólicos facilmente oxidam em contato com o oxigênio. Para evitar que escureçam, basta pingar algumas gotas de limão ou de laranja sobre esses alimentos. "Ambos impedem que fiquem escuros por inativar a enzima responsável pela oxidação", diz a nutricionista Jocelem Mastrodi Salgado, da Esalq-USP (Escola de Agricultura Luiz de Queiroz). Porém esse artifício não vale para evitar a perda nutricional. "É recomendável consumi-los assim que forem descascados."


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