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São Paulo, quinta-feira, 24 de abril de 2003
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"Igual a uma modelo"

Feijoada, bolos, tortas. Enquanto a mãe trabalhava, M. C. G., hoje com 12 anos, ficava na casa da avó materna, devorando com um saudável apetite os quitutes que ela cozinhava. Mas isso mudou no início do ano passado -na mesma época da sua primeira menstruação.
"Comecei a achar que tinha muita barriga e que estava acima do peso", diz ela, que, na época, media 1,58 m e pesava 58 kg. "Queria ficar igual a uma modelo ou às minhas amigas com peso normal."
A garota passou a fazer pratos suntuosos para a família. Para si mesma, porém, preparava refeições exíguas. Ia ao supermercado e passava horas comparando as calorias nos rótulos para decidir o que comprar.
Quando chegou ao Protad, em fevereiro deste ano, M. tinha perdido 18 kg e estava deprimida, com pensamentos suicidas. "Ela perdeu todo o brilho nos olhos, toda vontade de viver", diz o pai.
A melhora foi rápida. Hoje, M. já está com 53 kg. "Tomei consciência de que precisava melhorar e tento comer de tudo."


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