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São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2003
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Frutas sob suspeita
"Adoro colher frutas de árvores do bairro, em parques e praças. Numa pitangueira, há pelo menos um bichinho dentro de cada uma das frutas. Ele pode fazer mal ao organismo? E os bichinhos de outras frutas?"
Cesar Augusto Basile Meira, São Paulo, SP

Os bichos da goiaba, do pêssego, da manga e da laranja, entre outras frutas, nascem no interior dos frutos, explica a nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri. As moscas perfuram as cascas das frutas maduras e depositam os ovos, que se transformam em larvas. As larvas desenvolvem-se dentro do fruto, alimentando-se dele até atingir o estágio em que podem sair desse ambiente. Essas larvas são compostas basicamente por proteínas. Mesmo assim, ingeri-las não é recomendável. "No caso de as larvas estarem contaminadas, elas podem causar reações como dor abdominal, diarréia e vômito; é melhor não arriscar", comenta a nutricionista.


Tratamento para quelóide
"Eu gostaria de saber o que causa a formação de quelóide e qual o tratamento mais eficaz."
Andréia, via e-mail

Os quelóides surgem quando há uma proliferação excessiva de fibroblastos -células responsáveis pela cicatrização- após um trauma na pele, como um ferimento ou uma incisão cirúrgica. "A causa não é bem definida, mas já se sabe que há uma predisposição genética", afirma o dermatologista Francisco Le Voci, do hospital Albert Einstein (SP). Essas cicatrizes exageradas ocorrem principalmente na lateral dos braços, no peito, no abdômen, nas costas e no lóbulo das orelhas. Há várias opções de tratamento, entre elas compressão com curativos, infiltrações locais com corticóides e aplicações de laser. "O tratamento dos quelóides não é fácil e necessita de uma avaliação individualizada", diz o médico.


Eletricidade estática
"Quando ando de carro em um lugar cujo clima é seco, fico extremamente carregado de energia estática e levo choques imensos. Como faço para evitar isso?"
Mogli Carlos Veiga, Porto Alegre, RS

Segundo o anestesiologista José Slikta Filho, do Hospital Santa Rita (SP), o corpo humano pode armazenar a eletricidade estática que é gerada pelo atrito entre o automóvel e o ar. O choque ocorre quando essa descarga é abrupta. Para não acumular essa energia em qualquer situação, o ideal é evitar carpetes, calçados com sola de borracha e clima seco, diz o médico. No automóvel, a sugestão é tocar em algum metal antes de sair e colocar os pés no chão, para descarregar a energia estática. É aconselhável ainda prender ao chassis um objeto feito de material condutor, como uma corrente de ferro, de modo que ele fique sempre em contato com o chão, orienta o engenheiro Pedro Barredo Muniz, também do Santa Rita.


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