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São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2003
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Botox e peeling agem em cicatriz de acne

DA REDAÇÃO

Duas novas técnicas dermatológicas, apresentadas durante o 15º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, no início deste mês, surgem como aliadas no difícil tratamento das cicatrizes de acne. Uma delas foi desenvolvida no Brasil, segundo a dermatologista Carolina Ferolla, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Trata-se da aplicação de botox, a mesma substância usada para eliminar rugas e marcas de expressão. Porém, no caso de cicatriz, ela é usada em quantidade bem menor e de forma mais superficial. O procedimento é indicado apenas para a chamada cicatriz distensível, em que a marca desaparece ou é reduzida quando a pele é esticada, especialmente na área da testa e nas laterais da face.
O botox relaxa a musculatura da região e a pele, provocando um estiramento da área da cicatriz, explica a dermatologista. Melhora de 60% a 70% o aspecto da pele, e o efeito dura, em média, de seis a sete meses. Mas a aplicação não necessariamente será repetida. O botox vai finalizar o tratamento desse tipo de problema, que, em geral, exige uma associação de vários procedimentos, como aplicação de ácido e peeling. Única restrição: a pessoa não pode estar com a doença em atividade, o que é previamente conferido pelo médico.
O segundo tratamento é o peeling focal, especial para cicatriz de acne não-distensível (a marca não muda de aspecto quando a pele é esticada), que é profunda e mais difícil de ser eliminada. Até então, o único recurso disponível para o problema eram as pequenas cirurgias, diz a dermatologista.
Nesse tipo de peeling -ele acaba de ser lançado nos EUA, e o Brasil é o segundo país a utilizá-lo-, aplica-se ácido tricloroacético em alta concentração no interior da cicatriz, o que provoca um fechamento do orifício. O aspecto da cicatriz melhora em até 70%, diz Ferolla, e, dependendo da pele, pode ser necessário mais de uma aplicação.


Mais informações: Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, tel. 0/xx/11/287-9106.


No Brasil, crianças e adolescentes somam cerca de 60% das vítimas de acidentes com fogo


Estresse e hierarquia
A relação entre estresse e nível hierárquico varia de acordo com o sexo, sugere pesquisa do University College de Londres com mais de 200 trabalhadores. No grupo masculino, as taxas de hormônios associadas ao estresse são mais altas entre aqueles que ocupam cargos mais baixos. Já entre as mulheres é o inverso: quanto mais alto o cargo, maiores são essas taxas.

Dieta de risco
Mulheres cuja rotina alimentar é rica em gordura animal, em especial a proveniente de carnes vermelhas e laticínios, correm um risco maior de desenvolver câncer de mama. A conclusão é de uma pesquisa norte-americana divulgada na revista científica "Journal of the National Cancer Institute", que acompanhou, durante oito anos, 90.655 mulheres com idade entre 26 e 46 anos.

Sobre pânico
Os psiquiatras Flávio Kapczinski, Luciana Ribeiro, João Vicente Busnello e Márcia Kauer Sant'Anna, do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, assinam "Transtorno de Pânico: O que É? Como Ajudar? Um Guia de Orientação para Pacientes e Familiares" (64 págs., R$ 20, ed. Artmed, tel. 0/xx/11/3062-3757). O livro aborda sintomas, terapias e a importância do apoio familiar.

Asma no quarto
Usar capas antialérgicas para colchões e travesseiros para evitar o contato com pó e ácaros não melhora a qualidade de vida dos asmáticos. Pesquisadores britânicos avaliaram 1.122 adultos com asma durante um ano e observaram que essas capas não reduziram os sintomas da doença. O estudo foi divulgado pela revista norte-americana "New England Journal of Medicine".

Rechonchudos demais
Em Santos (SP), uma em cada três crianças apresenta excesso de peso. Pesquisa realizada pela Universidade São Marcos e pela Unifesp com 10.821 estudantes de sete a dez anos constatou que cerca de 16% deles apresentam sobrepeso e 18% são obesos.


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