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São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 2003
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Tratamento exige participação do paciente

O tratamento com estabilização segmentar pode levar de um mês a um ano ou até mais. Já o resultado pode ser imediato, ou seja, uma dor crônica pode ceder rapidamente, o que não significa que o paciente esteja curado. "Sem dor, ele volta a fazer o que fazia antes, com grandes chances de reincidência", alerta a fisioterapeuta Carla Danielle Chagas da Silva, do Rio de Janeiro.
A reeducação muscular vai depender da efetiva participação do paciente nas quatro etapas do tratamento. Com palpação, o fisioterapeuta leva o paciente a sentir sua musculatura. Essa conscientização é imprescindível para o sucesso do tratamento, porque o trabalho individual é fundamental. Um dos intuitos da técnica, segundo a fisioterapeuta, é levar o paciente ao autotratamento.
Todo paciente leva exercícios para casa, que podem ser feitos durante as atividades diárias.
A partir da conscientização, o paciente vai readquirir a capacidade de isolar parte de sua musculatura. Se o problema for na região lombar, provavelmente os músculos profundos do abdômen serão isolados.
Para motivar os pacientes, todo o processo terapêutico é acompanhado com biofeedback. O ultra-som de imagens, por exemplo, mostra se a pessoa está mesmo conseguindo controlar a ação do músculo profundo.
Depois de aprender a controlar essa parte da musculatura, o paciente faz movimentos mais elaborados, como subir uma escada e pendurar roupas em um varal, até chegar ao movimento problemático. Neste ponto do tratamento, o paciente pode voltar a fazer atividades físicas.
Segundo a fisioterapeuta, no começo do tratamento são feitas duas sessões semanais. Na fase de manutenção, a periodicidade se alonga, chegando a uma sessão a cada dois meses. As sessões custam, em média, R$ 80 cada uma.


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