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Tratamento exige participação do paciente
O tratamento com estabilização
segmentar pode levar de um mês
a um ano ou até mais. Já o resultado pode ser imediato, ou seja,
uma dor crônica pode ceder rapidamente, o que não significa que
o paciente esteja curado. "Sem
dor, ele volta a fazer o que fazia
antes, com grandes chances de
reincidência", alerta a fisioterapeuta Carla Danielle Chagas da
Silva, do Rio de Janeiro.
A reeducação muscular vai depender da efetiva participação do
paciente nas quatro etapas do tratamento. Com palpação, o fisioterapeuta leva o paciente a sentir
sua musculatura. Essa conscientização é imprescindível para o sucesso do tratamento, porque o
trabalho individual é fundamental. Um dos intuitos da técnica, segundo a fisioterapeuta, é levar o
paciente ao autotratamento.
Todo paciente leva exercícios
para casa, que podem ser feitos
durante as atividades diárias.
A partir da conscientização, o
paciente vai readquirir a capacidade de isolar parte de sua musculatura. Se o problema for na região lombar, provavelmente os
músculos profundos do abdômen serão isolados.
Para motivar os pacientes, todo
o processo terapêutico é acompanhado com biofeedback. O ultra-som de imagens, por exemplo,
mostra se a pessoa está mesmo
conseguindo controlar a ação do
músculo profundo.
Depois de aprender a controlar
essa parte da musculatura, o paciente faz movimentos mais elaborados, como subir uma escada
e pendurar roupas em um varal,
até chegar ao movimento problemático. Neste ponto do tratamento, o paciente pode voltar a fazer atividades físicas.
Segundo a fisioterapeuta, no começo do tratamento são feitas
duas sessões semanais. Na fase de
manutenção, a periodicidade se
alonga, chegando a uma sessão a
cada dois meses. As sessões custam, em média, R$ 80 cada uma.
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