São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 2000
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A polêmica lá fora

Não é só o Brasil que vive um boom de terapias alternativas. Pesquisa da Universidade de Stanford (EUA) apontou que 69% dos norte-americanos usaram algum tipo de tratamento alternativo em 97, gastando cerca de US$ 21,2 bilhões em 629 milhões de consultas.
Com tanto dinheiro sendo gasto, até o governo dos EUA passou a financiar pesquisas para investigar a eficácia das terapias. Pelo menos duas -a reflexologia e a magnetoterapia (uso de imãs para curar dores)- conseguiram provar que não são balela. Pacientes com queixas específicas (dores decorrentes da pólio na magnetoterapia e mulheres com cólicas pré-menstruais para a reflexologia) foram divididos em grupos -um recebeu a terapia de fato e outro apenas imaginou que estava sendo tratado (os imãs eram falsos, e a massagem foi propositadamente mal-aplicada). Resultado: o número de pacientes curados no grupo tratado de fato foi duas vezes maior do que entre os "ludibriados".



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