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NÚMEROS
A polêmica lá fora
Não é só o Brasil que vive um boom de terapias
alternativas. Pesquisa da Universidade de Stanford
(EUA) apontou que 69% dos norte-americanos usaram
algum tipo de tratamento alternativo em 97, gastando
cerca de US$ 21,2 bilhões em 629 milhões de consultas.
Com tanto dinheiro sendo gasto, até o governo dos EUA
passou a financiar pesquisas para investigar a eficácia
das terapias. Pelo menos duas -a reflexologia e a
magnetoterapia (uso de imãs para curar dores)-
conseguiram provar que não são balela. Pacientes com
queixas específicas (dores decorrentes da pólio na
magnetoterapia e mulheres com cólicas pré-menstruais
para a reflexologia) foram divididos em grupos -um
recebeu a terapia de fato e outro apenas imaginou que
estava sendo tratado (os imãs eram falsos, e a
massagem foi propositadamente mal-aplicada).
Resultado: o número de pacientes curados no grupo
tratado de fato foi duas vezes maior do que entre os
"ludibriados".
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