São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 2005
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Saúde

Rápido demais

Cerca de 26% dos brasileiros sofrem de ejaculação precoce; indústria testa nova droga

MARCOS DÁVILA
DA REPORTAGEM LOCAL

Pressa e prazer dificilmente dividem o mesmo lençol. Que o digam os 30% de homens do mundo inteiro que sofrem de ejaculação precoce. De olho neles, a indústria farmacêutica acena com mais uma pílula mágica: a dapoxetina, que está em fase final de avaliação pela FDA (agência que regula drogas e fármacos nos EUA). Se aprovada, essa nova droga, que é um antidepressivo de efeito de curto prazo (pode ser usado três horas antes da relação) poderá se transformar num blockbuster comparável ao Viagra -já que ainda não existe nenhum medicamento exclusivo para a ejaculação precoce.
"A ejaculação precoce é um problema de saúde pública", afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, realizado no ano passado pelo Projeto Sexualidade (ProSex), da USP. Na pesquisa, 25,8% dos brasileiros admitiram sofrer de ejaculação precoce. "Isso acaba com a auto-estima do homem e pode se transformar num problema de ereção".
A seguir, o Equilíbrio responde 25 questões depois de consultar urologistas, psicoterapeutas, ginecologistas e sexólogos.


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