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São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2003
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Frutas e colesterol
"Abacate, manga e frutos do mar são contra-indicados para quem tem colesterol alto?"
Leandro Rodrigues Jr., São Paulo, SP

De maneira geral, pessoas com taxas altas de colesterol "ruim" (LDL) podem comer frutas e verduras livremente. O abacate contém muita gordura, mas apenas monoinsaturada, que não está associada à elevação dos níveis de colesterol "ruim", explica a nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri. A manga também não eleva o colesterol, mas não deve ser consumida exageradamente por quem está acima do peso, pois é muito calórica. Já os frutos do mar devem ser consumidos com moderação e, em alguns casos, devem ser cortados do cardápio, pois são fontes muito ricas de colesterol. "O camarão é um dos alimentos mais perigosos para quem sofre de hipercolesterolemia", afirma a nutricionista.

Cãibras noturnas
"Peço-lhes orientação sobre cãibras de madrugada, principalmente na "batata" das pernas. São terríveis, quase insuportáveis. Tenho 75 anos, mas gozo de excelente saúde. Todos os meus parâmetros são ótimos: exames de sangue, urina e cardíacos, peso compatível com a altura etc. Como faço hidroginástica mais ou menos intensa diariamente e considerando que, pela idade, minha produção de hormônio do crescimento é menor, pergunto: isso não poderia incapacitar a formação muscular demandada pela ginástica, provocando estresse e cãibras?"
Antonio Prado, via e-mail

Provocada pela contração involuntária dos músculos, a cãibra pode ser de difícil tratamento. "Há muitas razões para a existência das cãibras: doenças que afetam os sistemas muscular e nervoso periférico; anormalidades na composição dos eletrólitos do sangue e disfunções hormonais, hepáticas e renais, por exemplo", afirma o neurologista Carlos Eduardo Altieri, do hospital Sírio Libanês (SP). Por isso a investigação da origem das cãibras crônicas é extensa. O médico -clínico-geral ou neurologista- precisará solicitar vários exames de sangue e eletrofisiológicos e, em alguns casos, até biópsia de músculos e nervos periféricos. "O uso indiscriminado ou empírico do hormônio de crescimento no tratamento de cãibras não é recomendado pela medicina e deve ser evitado, pois pode causar efeitos adversos", orienta Altieri.


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