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Pesquisa registra bons resultados no tratamento de impotência
No que depender de uma pesquisadora
do Reino Unido, os exercícios pélvicos
deixarão de ser uma prática essencialmente feminina e passarão a ser uma opção natural para o tratamento de um dos
problemas que mais angustiam os homens: a disfunção erétil.
A equipe da fisioterapeuta Grace Dorey
acompanhou a evolução de 55 voluntários, com idade média de 59 anos, que
apresentavam problemas de ereção.
Após seis meses de exercícios diários,
40% deles se recuperaram completamente e 35% sentiram alguma melhora -e
sem usar qualquer medicamento.
Mas os resultados desse estudo, feito na
Universidade do Oeste da Inglaterra, em
Bristol, e divulgado pela rede BBC, não
animaram os especialistas brasileiros.
De acordo com o urologista Miguel
Srougi, os exercícios pélvicos apresentam
bons resultados para incontinência urinária, mas seria preciso um estudo mais
detalhado para comprovar sua eficácia
também no tratamento da disfunção sexual masculina.
"Parece mais uma reação psicológica,
de auto-sugestão. Não dá para dizer que
substitui os medicamentos de nova geração para impotência", afirma o urologista Homero Bruschini.
"No Brasil, cerca de 32% dos homens,
com idade acima dos 40 anos, sofrem de
disfunção sexual leve. Nesses casos, os
medicamentos para impotência trazem
ótimos resultados", afirma Srougi.
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