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Aumenta incidência de bulimia e anorexia em mulheres maiores de 50

HELTON SIMÕES GOMES
MARCELO SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Associadas a jovens mulheres em crise diante da imagem fora dos padrões estéticos, bulimia e anorexia começam a atingir as mais velhas.

As duas desordens alimentares podem matar. Na bulimia, a pessoa come, mas vomita para não engordar; na anorexia, ela faz uma dieta radical: come o mínimo para chegar às medidas desejadas.

Segundo Erika Rodrigues, nutricionista do Ambulim (Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas da USP, houve aumento dos atendimentos para mulheres acima de 50 anos no principal centro especializado em desordens alimentares no Brasil.

Em 2011, dos 225 atendimentos, 35 foram de mulheres com mais de 50 anos -não passavam de dez em anos anteriores. Jovens, entre 21 e 40 anos, porém, ainda são maioria, com 135 atendimentos.

A coordenadora da equipe de nutrição do Ambulim, Marcela Kotait, explica que a maior incidência se deve à tentativa de alcançar um padrão estético imposto pela sociedade, que valoriza a beleza juvenil. Nessa luta, elas sacrificam a própria saúde. Os riscos incluem desnutrição, osteoporose e infertilidade.

OBESIDADE

Por outro lado, a obesidade também tem crescido entre os mais velhos. Segundo o Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, a fatia de pessoas entre 55 e 64 anos obesas chegou a 20,6% em 2010, acima dos 15% da média da população. Em 2006, eram 16,9% de idosos obesos.

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