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Análise

Sul mantém índices de satisfação estáveis

MAURO PAULINO
DIRETOR-GERAL DO DATAFOLHA
ALESSANDRO JANONI
DIRETOR DE PESQUISAS DO DATAFOLHA

Nos últimos quatro anos, na avaliação dos paulistanos, São Paulo piorou. Mas a zona sul, tanto em sua parte mais central quanto em sua porção mais periférica, apresenta, no geral, índices de satisfação estáveis.

Dos distritos da zona sul, os que apresentam maior evolução nos últimos quatro anos, segundo as notas atribuídas por seus moradores, são Jardim São Luís, Grajaú, Ipiranga e Saúde.

Isso não significa necessariamente uma boa condição de vida. O Grajaú, por exemplo, tinha nota 4,2 em 2008 e agora consegue 4,7, índice de satisfação abaixo da média.

Já a evolução do Jardim São Luís é significativa -tinha nota 4,9 em 2008, subiu para 5,5 em 2012, passando de 16º lugar entre os bairros da zona sul há quatro anos, para a décima posição agora.

O Ipiranga, por sua vez, subiu da quinta para a terceira posição (com média 6,4 contra 6 em 2008).

O tradicional bairro paulistano melhorou na percepção de seus moradores em 10 dos 27 quesitos avaliados na pesquisa do Datafolha.

A nota atribuída à ocorrência de enchentes, por exemplo, que em 2008 figurava muito abaixo da média e sempre foi um problema crônico do bairro, cresceu um ponto e aproxima-se agora da média geral de São Paulo.

No Jardim São Luís, além da rede de esgoto, destacam-se atividades culturais e as ações para jovens.

No Grajaú, as notas dadas pelos entrevistados para esses itens melhoraram, mas chama a atenção a evolução nos serviços de saúde.

Já na Saúde, segurança e qualidade do ar tiveram as mudanças mais positivas e apresentaram evolução.

No extremo oposto, as localidades que perderam prestígio nos últimos quatro anos junto aos moradores foram, principalmente, as regiões de Campo Belo e Socorro.

O primeiro tem queda significativa nas médias de 9 dos 27 quesitos estudados. O segundo piorou em 12 itens.

Em Campo Belo, há variação negativa importante nas notas atribuídas à não ocorrência de enchentes, ao asfaltamento e conservação de ruas e até ao fornecimento de energia elétrica.

Já no Socorro, destaca-se uma diminuição expressiva na média atribuída à segurança do bairro com taxas elevadas de vitimização.

O risco de violência em suas ruas e avenidas equipara-se aos de Vila Andrade e Sacomã, bairros onde relatos de crimes cresceram nos últimos quatro anos.

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