São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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A Libertadores é uma obsessão

Para 67% dos corintianos, interclubes continental é o título mais desejado

DE SÃO PAULO

O Corinthians nunca ganhou a Taça Libertadores. Nem mesmo chegou à decisão do torneio continental.
E isso dói muito. É o que mostra a pesquisa do Datafolha. A opinião dos torcedores paulistanos escancara o desejo obsessivo do corintiano pela competição, na qual nesta temporada foi eliminada nas oitavas de final.
Segundo o levantamento realizado no mês passado, 67% dos corintianos apontam o interclubes como o mais desejado. Nenhum outro torneio superou os dois dígitos na preferência deles.
O massacre Libertadores não se repete na opinião dos seguidores dos outros grandes. Entre os são-paulinos, tidos como os torcedores que mais gostam do torneio continental de clubes, a competição é a mais desejada por 49%. Para os palmeirenses, o índice fica em 41%.
Pela classificação atual do Brasileiro-2010, o Corinthians, como vice-líder, terá outra chance de satisfazer o sonho de seus torcedores.
O desejo de internacionalização do corintiano também aparece na hora de escolher qual o título na agora centenária história do clube é o mais importante. Nada menos do que 42% dos fãs do time apontam o Mundial de Clubes de 2000, ganho numa final nos pênaltis contra o Vasco, como a taça mais nobre conquistada pela equipe.
O histórico Paulista de 1977, que acabou com o jejum de 23 anos sem taças de primeira linha, vem em segundo lugar, com 16%, seguido pelo primeiro Brasileiro em 1990 (10%).
Uma outra informação levantada pela pesquisa do Datafolha dá mais uma razão para mostrar o fanatismo do corintiano pelo seu clube.
Os seguidores do time são, entre os grandes da capital, os únicos que têm opinião equilibrada sobre o que é mais importante: o próprio clube ou a seleção brasileira.
No caso dos fãs do clube do Parque São Jorge, existe um empate -41% afirmam que o time é mais importante e outros 41% colocam o time nacional em primeiro lugar.
Entre os palmeirenses, 32% afirmam que a equipe é mais importante, e 48% colocam a seleção brasileira em primeiro plano. No caso dos são-paulinos, esses números são, respectivamente, de 33% e 47%.


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