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A Libertadores é uma obsessão
Para 67% dos corintianos, interclubes continental é o título mais desejado
DE SÃO PAULO
O Corinthians nunca ganhou a Taça Libertadores.
Nem mesmo chegou à decisão do torneio continental.
E isso dói muito. É o que
mostra a pesquisa do Datafolha. A opinião dos torcedores
paulistanos escancara o desejo obsessivo do corintiano
pela competição, na qual
nesta temporada foi eliminada nas oitavas de final.
Segundo o levantamento
realizado no mês passado,
67% dos corintianos apontam o interclubes como o
mais desejado. Nenhum outro torneio superou os dois
dígitos na preferência deles.
O massacre Libertadores
não se repete na opinião dos
seguidores dos outros grandes. Entre os são-paulinos, tidos como os torcedores que
mais gostam do torneio continental de clubes, a competição é a mais desejada por
49%. Para os palmeirenses, o
índice fica em 41%.
Pela classificação atual do
Brasileiro-2010, o Corinthians, como vice-líder, terá
outra chance de satisfazer o
sonho de seus torcedores.
O desejo de internacionalização do corintiano também
aparece na hora de escolher
qual o título na agora centenária história do clube é o
mais importante. Nada menos do que 42% dos fãs do time apontam o Mundial de
Clubes de 2000, ganho numa
final nos pênaltis contra o
Vasco, como a taça mais nobre conquistada pela equipe.
O histórico Paulista de
1977, que acabou com o jejum de 23 anos sem taças de
primeira linha, vem em segundo lugar, com 16%, seguido pelo primeiro Brasileiro em 1990 (10%).
Uma outra informação levantada pela pesquisa do Datafolha dá mais uma razão
para mostrar o fanatismo do
corintiano pelo seu clube.
Os seguidores do time são,
entre os grandes da capital,
os únicos que têm opinião
equilibrada sobre o que é
mais importante: o próprio
clube ou a seleção brasileira.
No caso dos fãs do clube
do Parque São Jorge, existe
um empate -41% afirmam
que o time é mais importante
e outros 41% colocam o time
nacional em primeiro lugar.
Entre os palmeirenses,
32% afirmam que a equipe
é mais importante, e 48%
colocam a seleção brasileira
em primeiro plano. No caso
dos são-paulinos, esses números são, respectivamente,
de 33% e 47%.
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