DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO VELHO

Dois meses depois da Operação Dominó, da Polícia Federal, a população de Rondônia deve eleger, de acordo com as pesquisas, os principais políticos envolvidos no esquema que desviou cerca de R$ 70 milhões dos cofres públicos.
O governador Ivo Cassol (PPS), 47 -que é investigado, com autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por supostas irregularidades da época em que era prefeito de Rolim de Moura-, aparece com chances de vencer no primeiro turno. Seus principais adversários são os senadores Fátima Cleide (PT), 43, e Amir Lando (PMDB), 62.
O ex-presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Carlão de Oliveira (PSL), que está preso no Centro de Correição da Polícia Militar em Porto Velho, é um dos oito deputados acusados de envolvimento em um esquema de folha de pagamento paralela na Assembléia que deverão ser reeleitos.
A Operação Dominó resultou na prisão dos então presidentes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, do ex-procurador-geral de Justiça e do ex-chefe da Casa Civil do governo Cassol, Carlos Magno.
O deputado Nilton Capixaba (PTB), acusado de envolvimento no mensalão e na máfia dos sanguessugas, também pode ser reeleito.

Bispo
Nas duas últimas semanas, depois de participar de uma polêmica com o bispo de Ji-Paraná, Antônio Possamai -que incluiu um cartaz do governador pedindo para que os eleitores não votassem em políticos envolvidos em escândalos-, a candidatura de Ivo Cassol sofreu oscilações para baixo nas pesquisas. Em todas, no entanto, Cassol é apontado como virtual eleito no primeiro turno. (JOSÉ MASCHIO)


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