São Paulo, quinta, 2 de outubro de 1997.



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Últimas compras são de 1958

da Redação

O Masp não compra obras de arte desde 1958.
Esse ano, que representa o fim das grandes aquisições, também foi um dos mais importantes para o museu.
De acordo com uma lista do Masp, que revela as datas de entrada e os doadores das 426 obras mais significativas do museu, em 1958 o acervo recebeu 51 peças.
Nessa leva de obras-primas, estão trabalhos de primeira linha de nomes como Post, Goya, Bosch, Rubens, Monet e Gauguin.
De alguns artistas, o museu comprou dois (Picasso e Van Gogh), três (Renoir) ou quatro (Delacroix) obras.
A procedência de 42 dessas telas é a mesma: a Casa Wildenstein, de Nova York -uma delas, um Lemoine, foi doada pelo dono da galeria.
Desde 1958 o acervo do museu se multiplicou em quantidade, mas parou em qualidade. Só duas peças doadas recentemente são consideradas valiosas para a coleção.
Em 1992 Bardi doou uma peça atribuída ao Mestre do Bigallo (veja à pág. 18). Em 1993 a Mercedes-Benz deu ao museu um óleo sobre tela do pintor expressionista alemão Max Pechstein (1881-1955). (CEM)


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