DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A ida para o segundo turno deve reaproximar o governador licenciado do Paraná, Roberto Requião (PMDB), do PT de Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro sinal de que os petistas devem aderir à campanha de Requião foi dado ontem pelo deputado estadual Natálio Stica (PT), seu ex-líder do governo na Assembléia Legislativa.
""Não é de hoje que o PT tem afinidades com Requião", disse Stica. O deputado integra a ala majoritária do partido no Paraná, liderada pelo coordenador da campanha de reeleição de Lula no Estado, Jorge Samek.
O governador também deve contar com o apoio da petista Gleisi Hoffmann, que polarizou a eleição ao Senado com Alvaro Dias (PSDB). Ela foi derrotada, mas saiu mais fortalecida do que o candidato do PT ao governo, senador Flávio Arns, que ficou em terceiro, com menos de 10% dos votos.
O adversário de Requião no segundo turno, Osmar Dias (PDT), atrai o PSDB quase inteiro e vai retribuir com trabalho pró-Alckmin.
Também deve agregar o PPS de Rubens Bueno, junto com o PFL. Bueno disse que apoio se discute sobre programa, mas a intensidade dos ataques trocados com Requião torna inviável o reatamento dos dois.


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