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REPRESENTAÇÕES NACIONAIS
Países perdem fronteiras
Segmento que existe desde a 1ª Bienal, em 1951, busca agora mais diálogo entre as nações
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divulgação
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Performance de Soo-Ja-Kim (Coréia do Sul)
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da Redação
Caíram as fronteiras no primeiro andar do Pavilhão, espaço dedicado às representações nacionais. Se a última Bienal se orgulhava de ter exibido 75 países nesse segmento, a curadoria desta edição deixa claro que a busca é por mais diálogo (leia-se qualidade) e menos quantidade.
O segmento sobre o qual pesa a tradição das 23 Bienais passadas começa a abrir espaço para a renovação.
Segundo o curador Paulo Herkenhoff, o modelo de exposição por nações, importado da Bienal de Veneza em 1951, parece ter se esgotado diante das mudanças na arte contemporânea do mundo.
"Buscamos noções de transparência, que permitissem diálogos e que enriquecessem e ampliassem os percursos", explica. "Acho que é um espaço precioso demais para ficar reduzido a questões formalistas, como é a representação de um país."
Herkenhoff pediu então aos curadores que buscassem o diálogo com os outros artistas e com os temas da Bienal, além de uma maior articulação com o público. A idéia é que todas aquelas salas não representem mais as fronteiras de cada país. As paredes foram mantidas apenas para obras que pediam silêncio ou escuridão.
(FERNANDO OLIVA)
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obra de Elias Heim, representante selecionado pela Colômbia
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'Espelho-Foto: Pôr-do-Sol' de Ken Lum (Canadá)
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