São Paulo, domingo, 02 de dezembro de 2007

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Confira dicas para escolher o conversor

Teste mostra bom desempenho de alguns dos primeiros aparelhos que chegam às lojas; diferencial está nas conexões

Equipamento precisa ter uma resolução igual ou maior que a da sua televisão para que você possa ter uma imagem de qualidade

CAMILA RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL

Nas últimas semanas, fabricantes conhecidas e desconhecidas começaram a anunciar seus conversores. São poucos os modelos já nas lojas e eles são caros: o preço varia de R$ 499 a R$ 1.099.
Para comprar esse eletrônico, é importante saber qual é o tipo de definição de sua TV. As televisões, de tubo ou de tela fina, podem ter 480, 720 ou 1.080 linhas. Se a sua é muito antiga, provavelmente ela se encaixa no primeiro grupo.
Os conversores, inicialmente, podem ser de 480 linhas ou 1.080 linhas. Quem estiver disposto a experimentar a novidade e comprar o aparelho deverá escolher um que tenha definição igual ou maior do que a do seu televisor.
A Folha avaliou seis conversores de TV digital: cinco com 1.080 linhas e um com 480 linhas. Para isso, foi utilizada uma antena interna da Philips, uma TV de LCD de 32 polegadas com resolução de 1.080i, da LG, e uma TV de tubo de 14 polegadas da Semp Toshiba.
Foi possível notar que a qualidade da imagem e do sinal não depende do conversor. Mas o uso de conversor de 480 linhas não oferece boa qualidade de imagem em TVs de alta resolução.
O DigiTV Positivo, de 480 linhas, foi conectado à TV de LCD; o resultado foi uma imagem ligeiramente sem resolução e que, com o tempo de exposição, provocou incômodo. Na TV convencional, o aparelho funcionou bem.
Para conversores de mesma resolução, os diferenciais vêm no preço, no design, na portabilidade e na compatibilidade com entradas de vídeo.
Com exceção dos dois modelos da Positivo, todos os conversores avaliados possuem entradas para vídeo e som, além da USB e da Ethernet.
A USB serve para plugar pendrives e atualizar o sistema interno quando as fabricantes disponibilizarem as atualizações -como funciona em um computador. Nos modelos da Philips e da TeleSystem, foi possível tocar músicas que estavam no pendrive.
Em relação ao visual, os modelos da TeleSystem, da Semp Toshiba e, principalmente, o da Aiko se parecem muito com um videocassete, o que não os deixa mais baratos: este último custa R$ 999.
Aliás, preço é a questão mais crítica. O mais barato, da Positivo, custa R$ 500, o suficiente para comprar uma TV de tubo de 29 polegadas e tela plana.
Também foram anunciados o modelo de 1.080 linhas da Gradiente (R$ 799), o de 480 linhas da CCE (R$ 499) e o da Sony (R$ 999), que só funciona com as televisões Bravia.


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