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Confira dicas para escolher o conversor
Teste mostra bom desempenho de alguns dos primeiros aparelhos que chegam às lojas; diferencial está nas conexões
Equipamento precisa ter uma resolução igual ou maior que a da sua televisão para que você possa ter
uma imagem de qualidade
CAMILA RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
Nas últimas semanas, fabricantes conhecidas e desconhecidas começaram a anunciar
seus conversores. São poucos
os modelos já nas lojas e eles
são caros: o preço varia de R$
499 a R$ 1.099.
Para comprar esse eletrônico, é importante saber qual é o
tipo de definição de sua TV. As
televisões, de tubo ou de tela fina, podem ter 480, 720 ou 1.080
linhas. Se a sua é muito antiga,
provavelmente ela se encaixa
no primeiro grupo.
Os conversores, inicialmente, podem ser de 480 linhas ou
1.080 linhas. Quem estiver disposto a experimentar a novidade e comprar o aparelho deverá
escolher um que tenha definição igual ou maior do que a do
seu televisor.
A Folha avaliou seis conversores de TV digital: cinco com
1.080 linhas e um com 480 linhas. Para isso, foi utilizada
uma antena interna da Philips,
uma TV de LCD de 32 polegadas com resolução de 1.080i, da
LG, e uma TV de tubo de 14 polegadas da Semp Toshiba.
Foi possível notar que a qualidade da imagem e do sinal
não depende do conversor.
Mas o uso de conversor de 480
linhas não oferece boa qualidade de imagem em TVs de alta
resolução.
O DigiTV Positivo, de 480 linhas, foi conectado à TV de
LCD; o resultado foi uma imagem ligeiramente sem resolução e que, com o tempo de exposição, provocou incômodo.
Na TV convencional, o aparelho funcionou bem.
Para conversores de mesma
resolução, os diferenciais vêm
no preço, no design, na portabilidade e na compatibilidade
com entradas de vídeo.
Com exceção dos dois modelos da Positivo, todos os conversores avaliados possuem
entradas para vídeo e som,
além da USB e da Ethernet.
A USB serve para plugar pendrives e atualizar o sistema interno quando as fabricantes
disponibilizarem as atualizações -como funciona em um
computador. Nos modelos da
Philips e da TeleSystem, foi
possível tocar músicas que estavam no pendrive.
Em relação ao visual, os modelos da TeleSystem, da Semp
Toshiba e, principalmente, o da
Aiko se parecem muito com
um videocassete, o que não os
deixa mais baratos: este último
custa R$ 999.
Aliás, preço é a questão mais
crítica. O mais barato, da Positivo, custa R$ 500, o suficiente
para comprar uma TV de tubo
de 29 polegadas e tela plana.
Também foram anunciados
o modelo de 1.080 linhas da
Gradiente (R$ 799), o de 480 linhas da CCE (R$ 499) e o da
Sony (R$ 999), que só funciona
com as televisões Bravia.
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