São Paulo, domingo, 02 de dezembro de 2007

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Interatividade só deve chegar no fim do 1º semestre

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REDAÇÃO

A TV digital chega sem interatividade plena. O coordenador de desenvolvimento do Ginga, software que viabiliza o recurso, Guido Lemos, da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), diz que as indústrias estão finalizando e testando o aplicativo, por isso não há equipamentos completos. "Há pelo menos cinco empresas tentando desenvolver o Ginga."
Uma delas é a TQTDV, joint venture entre as empresas de software Totvs e Quality, que fecharam contrato com a Gradiente para produzir o Ginga pelo preço estimado de R$ 5 por equipamento mais os royalties de alguns componentes. "O valor não inviabiliza a interatividade", diz o presidente da Totvs, Laércio Cosentino.
A empresa promete entregar o produto à Gradiente no primeiro semestre do ano que vem. A Gradiente, no entanto, não informou a partir de quando os conversores completos devem estar nas prateleiras.
A norma técnica para o desenvolvimento do Ginga, problema alegado pelas indústrias para não vender equipamentos completos, foi publicada ontem pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Um especialista, que não quis ser identificado, disse que falta interesse das TVs abertas em ter a interatividade. "Um comercial interativo desvia sua atenção do próximo, que não vai ser assistido. E, nesse modelo de negócio, o que o empresário quer é audiência."
A interatividade remota, que permite o acesso a informações enviadas pelas emissoras, como a escalação de um time, estará disponível nos aparelhos já à venda. (SC e TR)


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