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Interatividade só deve chegar no fim do 1º semestre
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REDAÇÃO
A TV digital chega sem interatividade plena. O coordenador de desenvolvimento do
Ginga, software que viabiliza o
recurso, Guido Lemos, da
UFPB (Universidade Federal
da Paraíba), diz que as indústrias estão finalizando e testando o aplicativo, por isso não há
equipamentos completos. "Há
pelo menos cinco empresas
tentando desenvolver o Ginga."
Uma delas é a TQTDV, joint
venture entre as empresas de
software Totvs e Quality, que
fecharam contrato com a Gradiente para produzir o Ginga
pelo preço estimado de R$ 5
por equipamento mais os royalties de alguns componentes.
"O valor não inviabiliza a interatividade", diz o presidente da
Totvs, Laércio Cosentino.
A empresa promete entregar
o produto à Gradiente no primeiro semestre do ano que
vem. A Gradiente, no entanto,
não informou a partir de quando os conversores completos
devem estar nas prateleiras.
A norma técnica para o desenvolvimento do Ginga, problema alegado pelas indústrias
para não vender equipamentos
completos, foi publicada ontem
pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Um especialista, que não quis
ser identificado, disse que falta
interesse das TVs abertas em
ter a interatividade. "Um comercial interativo desvia sua
atenção do próximo, que não
vai ser assistido. E, nesse modelo de negócio, o que o empresário quer é audiência."
A interatividade remota, que
permite o acesso a informações
enviadas pelas emissoras, como a escalação de um time, estará disponível nos aparelhos já
à venda.
(SC e TR)
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