São Paulo, terça-feira, 03 de outubro de 2006

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2º turno deve fazer líderes declararem apoio

DA AGÊNCIA FOLHA

O segundo turno da eleição presidencial deve motivar lideranças locais que não se posicionaram ostensivamente na campanha nacional a "descerem do muro".
Situações como a de Tocantins, onde o governador eleito, Marcelo Miranda (PMDB) apóia Lula, e sua aliada, Kátia Abreu (PFL), que foi eleita para o Senado, defende a candidatura de Alckmin, ilustram a dimensão que o cenário nacional deve ganhar nos Estados.
Indagado se há contradição entre a posição dele e a da senadora, Miranda foi enfático. "Não. Todos compreenderam a posição dela", disse o peemedebista.
No Rio Grande do Norte, Estado que teve a disputa mais acirrada do país, o candidato do PMDB, Garibaldi Alves Filho, vai procurar amparo entre os partidários de Alckmin -no primeiro turno, as chances de apoio do PSDB local ruíram com a candidatura tucana ao Senado. Já sua rival, a governadora Wilma Faria (PSB), reforçará a estratégia de associar sua imagem à de Lula.
Na Paraíba, o peemedebista José Maranhão se coligou ao PT para tentar impedir um segundo mandato do tucano Cássio Cunha Lima.
O Pará é outro Estado que verá uma união contra o PSDB. O tucano Almir Gavriel saiu na frente no primeiro turno. Mas, agora, a candidata Ana Júlia Carepa (PT) terá o respaldo de lideranças, como o deputado federal Jader Barbalho (PMDB), apóia Lula.
Por último, há o bloco dos governadores eleitos que vão virar cabos eleitorais no cenário nacional. Eduardo Braga (PMDB), reeleito governador do Amazonas, disse que tem encontro com Lula amanhã em Brasília para tratar da campanha no Norte. Waldez Góes (PDT), reeleito no Amapá, prometeu: "Voto no Lula e farei campanha".
Além deles, o petista terá o evidente apoio de seus colegas de legenda recém-eleitos: Binho Marques, governador do Acre, Wellington Dias, reeleito no Piauí, e Marcelo Déda, em Sergipe.
Do lado oposto, há o tucano Teotonio Vilela, que pretende reverter a derrota que Alckmin sofreu para Lula em Alagoas, que ele governará nos próximos quatro anos.


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