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2º turno deve fazer líderes declararem apoio
DA AGÊNCIA FOLHA
O segundo turno da eleição presidencial deve motivar lideranças locais que não
se posicionaram ostensivamente na campanha nacional a "descerem do muro".
Situações como a de Tocantins, onde o governador
eleito, Marcelo Miranda
(PMDB) apóia Lula, e sua
aliada, Kátia Abreu (PFL),
que foi eleita para o Senado,
defende a candidatura de
Alckmin, ilustram a dimensão que o cenário nacional
deve ganhar nos Estados.
Indagado se há contradição entre a posição dele e a
da senadora, Miranda foi enfático. "Não. Todos compreenderam a posição dela",
disse o peemedebista.
No Rio Grande do Norte,
Estado que teve a disputa
mais acirrada do país, o candidato do PMDB, Garibaldi
Alves Filho, vai procurar amparo entre os partidários de
Alckmin -no primeiro turno, as chances de apoio do
PSDB local ruíram com a
candidatura tucana ao Senado. Já sua rival, a governadora Wilma Faria (PSB), reforçará a estratégia de associar
sua imagem à de Lula.
Na Paraíba, o peemedebista José Maranhão se coligou
ao PT para tentar impedir
um segundo mandato do tucano Cássio Cunha Lima.
O Pará é outro Estado que
verá uma união contra o
PSDB. O tucano Almir Gavriel saiu na frente no primeiro turno. Mas, agora, a
candidata Ana Júlia Carepa
(PT) terá o respaldo de lideranças, como o deputado federal Jader Barbalho
(PMDB), apóia Lula.
Por último, há o bloco dos
governadores eleitos que vão
virar cabos eleitorais no cenário nacional. Eduardo Braga (PMDB), reeleito governador do Amazonas, disse
que tem encontro com Lula
amanhã em Brasília para tratar da campanha no Norte.
Waldez Góes (PDT), reeleito
no Amapá, prometeu: "Voto
no Lula e farei campanha".
Além deles, o petista terá o
evidente apoio de seus colegas de legenda recém-eleitos: Binho Marques, governador do Acre, Wellington
Dias, reeleito no Piauí, e
Marcelo Déda, em Sergipe.
Do lado oposto, há o tucano Teotonio Vilela, que pretende reverter a derrota que
Alckmin sofreu para Lula em
Alagoas, que ele governará
nos próximos quatro anos.
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