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Etapa dá bolsa por desempenho e tem convênios com o exterior
DA REPORTAGEM LOCAL
Elder Yoshida, 15, ainda está
no primeiro ano do ensino médio, mas já foi aprovado na Fuvest, como "treineiro" de biologia. Aluno do Etapa, ele ainda
conseguiu 100% de bolsa pelo
desempenho nos desafios de
matemática e português da escola, que concede descontos
aos mais bem colocados.
O colégio, que conseguiu o
sexto lugar nas melhores da capital, dá aulas especiais e optativas aos interessados em disputar olimpíadas de química,
física, matemática e informática. O estudo dessas matérias é a
ponte que leva os alunos ao exterior, tanto para participar de
torneios quanto para ingressar
em graduações de universidades de outros países.
Carlos Bindi, um dos coordenadores, diz que o colégio é um
dos poucos com estudantes selecionados para a graduação do
MIT (Instituto de Tecnologia
de Massachusetts), renomado
instituto científico nos EUA.
Há ainda convênios com instituições como Insa e Gay Lussac, na França, e Trinity College, na Austrália. Até Coréia do
Sul é um destino possível: se
aceito, o aluno pode prosseguir
seus estudos na Universidade
de Seul. Há até mesmo a opção
de aprender coreano na própria
escola -além de francês, alemão e espanhol.
As olimpíadas são outro
trampolim para o exterior.
Henrique Pondé, 17, se prepara
para uma disputa no Vietnã.
"Já participei duas vezes das do
Cone Sul, uma na Bolívia e outra na Argentina", conta.
O empenho da escola em exatas é explicado por Ermínia Sara Gallian, coordenadora de
alunos novos: "Ciências exatas
estão no mundo todo; português, só aqui no Brasil".
(MARIANA BARROS)
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