São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2006

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Apostas

Bienais costumam revelar uma nova geração de artistas, em geral desconhecidos do grande público. A Folha selecionou dez promessas da Bienal "Como Viver Junto"

Ahlam Shibli, 36
A fotógrafa palestina que vive em Haifa, Israel, apresenta na Bienal retratos de gays, transexuais e transgêneres emigrados de países asiáticos e muçulmanos

Diango Hernandez, 36
O desenho é um dos destaques da mostra, e o artista cubano que vive na Alemanha e Itália usa o suporte para abordar Laika, a cadela russa que se tornou o primeiro ser vivo da Terra a entrar em órbita. Sua obra, em geral, aborda as relações EUA e Cuba;

Shimabuku, 37
Um dos dez artistas que viveram no Brasil para realizar trabalhos na Bienal, o japonês Shimabuku apresenta vídeos, um deles tendo dois repentistas como narradores, que contam, de forma épica, as outras obras do artista na mostra

Marcellvs L., 26
O mais jovem artista na mostra, o mineiro Marcellvs L. apresenta uma série de vídeos onde manipula a paisagem de forma poética

Marcelo Cidade, 27
Outro jovem brasileiro na mostra, Marcelo Cidade faz com seu trabalho um questionamento sobre o poder, tanto social quanto na arte, como nas dezenas de câmeras falsas espalhadas na mostra, ironia à cultura da vigilância

Tomas Saraceno, 33
O argentino que vive na Alemanha é responsável pela maior obra da mostra, três imensas bolhas de um andar cada uma, que poderão ser escaladas. Promete ser a sensação da mostra

Goshka Macuga, 39
A polonesa que vive em Londres criou estruturas arquitetônicas que mimetizam o projeto de Oscar Niemeyer para o edifício sede da Bienal e faz homenagem a Antônio Conselheiro

Hector Zamora, 32
O artista mexicano projetou para o lago do parque Ibirapuera a obra "Geometrias Daninhas", 51 octógonos que conteriam aguapés, mas foi vetado pela administração. Em São Vicente, no litoral, lançou 300 bóias ao mar e apresenta o registro na mostra

Narda Alvarado, 31
A artista boliviana Narda Alvarado expõe a maquete "Construção para Viver Só e se Tornar Sensível", que é, na verdade, um lugar de sofrimento

Armando Andrade Tudela, 31
Outro dos artistas residentes, o peruano Tudela exibe imagens que exploram a arquitetura de Flávio de Carvalho e Lina Bo Bardi, além de apresentar uma instalação só com capas do disco "Transa", de Caetano Veloso


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