DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Ao afirmar ser "independente", Moroni Torgan (PFL), 48, disse ontem que vai procurar eleitores de todos os partidos em busca de apoio, mas que não quer saber de "patrões" para conseguir vencer no segundo turno. Para o candidato, os patrões seriam caciques "que querem mandar em tudo e em todos".
Moroni minimizou a possível participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de sua adversária, Luizianne Lins (PT), e disse que esse apoio não faz a menor diferença na eleição.
"Hoje em dia as verbas federais são muito definidas para os municípios e acredito que o presidente Lula é presidente de todos os brasileiros, independentemente do partido", disse.
Apesar de ser de partido considerado conservador, o candidato afirma que é "plural". Deputado federal, ex-delegado da Polícia Federal e ex-secretário de Segurança Pública do Estado, Moroni fez campanha sem dinheiro, no primeiro turno, e baseou seu discurso na segurança pública.


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