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Fernandez Mera bate Lopes pela 2ª vez
Segunda colocada diz que sua meta agora é ser, além de a maior imobiliária da Grande São Paulo, a melhor
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Com nota média dos compradores de 8,35, a Fernandez Mera
conquista, pela segunda vez, o
Grande Prêmio Folha Qualidade
Imobiliária. "Foram anos de trabalho em busca desse reconhecimento", diz Elbio Fernandez, 59,
que fundou a imobiliária há 20
anos, após deixar a diretoria da
Lopes, hoje líder de vendas.
Seu único filho, o administrador Gonzalo Fernandez, 35, que
está assumindo o comando, explica que a manutenção do título
de melhor imobiliária na opinião
dos clientes deu-se por conta de
pesquisa minuciosa nas notas
baixas recebidas nas entrevistas
feitas em 2001 pelo Datafolha.
"Faremos o mesmo neste ano."
Hoje a Fernandez Mera possui
um quadro fixo de 200 corretores, que, em média, trabalham na
empresa há cinco anos. Especializada em alto padrão, só recentemente passou a comercializar
imóveis para a classe média. "Lidamos com um público acostumado a ser bem tratado, e aqui
não pode ser diferente", afirma.
Campanhas motivacionais e
treinamentos são algumas das
estratégias para engajar as equipes, revela. Mas, para ele, as principais características do bom
atendimento são o domínio por
parte do corretor das informações sobre os produtos da empresa e a assessoria de advogados
em todas as fases do contrato.
Em busca de qualidade
Segunda colocada no ranking
qualitativo (mesma posição do
Grande Prêmio 2002) e primeira,
nos dois anos, no quantitativo, a
Lopes não esconde que está "na
busca do prêmio qualidade", de
acordo com Tomás Salles, 52, diretor de novos negócios. "Queremos ser a maior e a melhor."
Atualmente, a empresa conta
com 800 corretores e diz que pretende chegar a mil nos próximos
90 dias. "Dispensamos alguns
profissionais, no segundo semestre de 2002, que não atendiam ao
nosso padrão de qualidade e estamos sendo mais rigorosos nas
novas contratações."
Pesquisa do Datafolha aponta
uma nota média de 7,3 para imobiliárias. Os problemas mais comuns são atendimento (31%) e
majoração de valores acordados
(26%). José Augusto Viana Neto,
presidente do Creci-SP (sindicato dos corretores), diz que a entidade oferece cursos aos profissionais, "mas, dos que frequentam, a maioria não é encaminhada por imobiliárias".
(EFo)
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