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São Paulo, quarta-feira, 09 de abril de 2003

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Mustique ganha com ressalvas do júri

4-dormitórios de R$ 850 mil tem planta versátil, mas lazer de clube e 4 torres exigem gestão eficiente

PAULA LAGO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O empreendimento "Mustique Le Paradis Est Ici" (nome de uma ilha no Caribe, seguido da frase "o paraíso é aqui") foi eleito pelo júri do Prêmio Folha Qualidade Imobiliária 2003 o lançamento do ano na categoria vertical.
Os oito jurados avaliaram os 30 empreendimentos inscritos em cinco quesitos: arquitetura de interiores, inovação arquitetônica, inovação tecnológica, paisagismo e qualidade de vida.
Localizado num terreno de 9.870 m2, à rua Arandu, no Brooklin (zona sul de São Paulo), o condomínio Mustique será composto por quatro torres. Os apartamentos, com quatro suítes, terão 238 m2 e devem ser entregues em agosto de 2005. O lazer é total, como em um clube.
Segundo Marcelo Ernesto Zarzur, 39, sócio-diretor da construtora EZ Tec, responsável, junto com a incorporadora EZ Camila, pelo Mustique, 82 dos 102 apartamentos já foram vendidos pela imobiliária Abyara logo após o lançamento, em março de 2002, pelo preço médio de R$ 850 mil.
"Apresentamos um produto diferenciado na região da av. Eng. Luiz Carlos Berrini, priorizando segurança e qualidade de vida, de tal forma que os moradores não precisem sair para se divertir."

Preocupações
O jurado Marcelo Faisal concorda: "O projeto tem o mérito de se preocupar com os acessórios: há uma tendência em receber os convidados no condomínio, não em casa, para evitar transtornos".
A complexidade de administrar um condomínio que ofereça o lazer de um clube preocupa o jurado Paulo D'Arienzo. "Exige uma administradora profissional para que tudo funcione bem", diz. O rateio para as despesas mensais é estimado em R$ 550 pela Abyara.
Para a jurada Carolina Szabó, priorizar as áreas comuns e de lazer pode ter deixado as privativas em segundo plano. "A preocupação está mais no entorno que no apartamento em si", afirma.

25 opções
No que se refere à área interna, a distribuição dos cômodos, a possibilidade de a quarta suíte se transformar em "home theater" e o desenho do terraço, em forma de "L", foram destacados como pontos positivos do projeto.
"Assim como oferece várias opções de mudança para o comprador, o empreendimento reúne conforto, segurança e privacidade", enumera Sig Bergamin. Isso porque, além da planta original, há outras 24 alternativas.
Um ponto negativo, no entanto, está no lavabo, avalia Israel Rewin. "Ele não conta com iluminação nem ventilação naturais, o que acaba prejudicando a planta."


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