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Chesf nega problema com água de reservatório
da Agência Folha, em Maceió
O diretor operacional da Chesf
(Companhia Hidrelétrica do Vale
do São Francisco), Paulo de Tarso,
descartou ontem a hipótese de que
o blecaute poderia ter ocorrido por
causa do baixo volume de água nos
reservatórios das nove hidrelétricas da estatal.
Técnicos de Itaipu e Furnas trabalharam com esta hipótese durante todo o dia de ontem até serem informados de que a causa do
blecaute foi a ocorrência de um
raio numa subestação em Bauru.
A Chesf, segundo ele, vem comprando entre 15% e 20% da energia
consumida no Nordeste da usina
de Tucuruí, no Pará, hidrelétrica
que no momento do blecaute também transferia suas sobras para o
sistema de Itaipu.
Não há, segundo ele, uma ligação
direta entre o sistema Furnas e o
nordestino da Chesf. Essa interligação ocorre via Eletronorte, passando pelas regiões Centro-Oeste e
Norte.
"Estamos comprando energia de
Tucuruí para gerenciar a água do
São Francisco que está sendo abastecido pelas chuvas que vem atingindo Minas Gerais. Não há a menor possibilidade técnica de o blecaute ter sido provocado por supostas deficiência do sistema
Chesf", afirmou. Tarso disse ainda
que, apesar de os reservatórios da
hidrelétrica ainda estarem baixos,
a Chesf teria condições de abastecer a região sem precisar "importar" energia de Tucuruí.
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