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Congresso unido aprova um fundo de US$ 20 bi
DE WASHINGTON
Em meio a um clima de união
nacional, o presidente dos EUA,
George W. Bush, pediu e receberá
do Congresso norte-americano
US$ 20 bilhões em fundos de
emergência para lidar com as
consequências dos ataques terroristas de terça-feira, equiparados
pelo presidente norte-americano
a "atos de guerra".
O pedido, feito informalmente
durante encontro de Bush com líderes democratas e republicanos,
foi aceito pelo Congresso no final
da tarde de ontem. O valor concedido supera em US$ 5 bilhões o
solicitado por Bush. Isso indica
que, pelo menos agora, saíram de
cena os conflitos sobre recursos
que caracterizaram a relação entre o governo e o Congresso durante os oito meses do governo
Bush.
Líderes democratas fizeram
questão de demonstrar apoio incondicional ao presidente republicano e aceitaram o uso de fundos públicos que estavam reservados a garantir a aposentadoria
dos norte-americanos.
Do orçamento de 2001, restam
US$ 153 bilhões no caixa do governo. Como todo esse valor está
reservado às aposentadorias, os
democratas resistiam aos pedidos
de Bush para empregá-los no fortalecimento dos orçamentos militares e em ações visando estimular a cambaleante economia norte-americana.
Depois dos atentados, o discurso democrata mudou. "Aquele
debate acabou", disse o senador
Richard Durbin (democrata de
Illinois), um dos maiores opositores dos pedidos orçamentários de
Bush. "Não vou enfiar minha cabeça num buraco e manter minha
posição. Não vou dizer que não ligo para a segurança dos EUA."
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