São Paulo, Terça-feira, 16 de Fevereiro de 1999
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Telefônica "perde a linha" no Sambódromo

da Sucursal do Rio

A Telefônica Celular, principal operadora da telefonia móvel no Rio, fez de tudo para não fazer feio na festa que ajudou a patrocinar. Deslocou uma estação radiobase móvel adicional para garantir que todos os celulares funcionassem no Sambódromo, mas não conseguiu evitar o caos no serviço.
Nos intervalos dos desfiles das escolas de samba, quem tentava ligar do Sambódromo não conseguia linha. Quem chamava um celular na avenida acabava escutando: ""Fora da área de cobertura".
É que a área do Sambódromo atende diariamente cerca de 1.300 celulares, explicou a Telefônica. Nos dias de desfile, o número de usuários bateu 30 mil. Só 11 mil desses celulares puderam efetuar chamadas ao mesmo tempo. Sem a carreta móvel, esse número cairia para 8.500.
O presidente da Telefônica Celular, Felix Ivorra, que estava em seu camarote no Sambódromo, foi logo se justificando.
""Em nenhum lugar do mundo, todos os celulares conseguem falar ao mesmo tempo. Trouxemos a carreta móvel não para lucrar mais (com as chamadas), mas para atender melhor o usuário", disse Ivorra.
Para completar a noite, a Telefônica presenteou cada um dos 48 convidados de seu camarote com um aparelho Startac digital, último modelo da Motorola. Todos, porém, sem linha.


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