São Paulo, domingo, 16 de setembro de 2001
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ENTENDA islamismo - Originado na Península Arábica, baseia-se no livro sagrado Alcorão e nos atos, ditos e ensinamentos do profeta Muhammad (570-632). O nome da religião vem de "Islam", que, em árabe, significa submissão a Deus muçulmano - o que segue a religião islâmica. Em árabe, significa "aquele que se submete a Deus". Nem todo muçulmano é árabe (e nem todo árabe é muçulmano). O Afeganistão, o Paquistão, o Irã e a Indonésia são exemplos de países majoritariamente islâmicos que não são árabes sunitas - os que aceitaram a sucessão estabelecida após a morte de Muhammad e seguem a "sunnat annabi" (tradição do profeta). Correspondem a mais de 85% dos muçulmanos de todo o mundo. Arábia Saudita, Síria, Egito e Indonésia são países com maioria sunita xiitas - (de "shiaat Ali", partido de Ali) os que não concordaram com a sucessão estabelecida após a morte de Muhammad e acreditam que Ali devia ter sido o primeiro califa muçulmano. Para eles, a linhagem sucessória devia ser formada por descendentes do profeta -Ali era primo e genro de Muhammad (casado com Fátima). O xiismo é o ramo do islamismo majoritário no Irã e no Bahrein (golfo Pérsico) jihad - "esforço" empreendido na causa de Deus. Consiste no esforço que o muçulmano deve desempenhar para difundir e proteger o islamismo. Ficou caracterizado como "guerra santa" na imprensa rogue states - países considerados irresponsáveis pelos EUA: Afeganistão, Irã, Iraque, Líbia e Coréia do Norte Taleban - grupo extremista islâmico que controla mais de 90% do Afeganistão, onde proibiu o uso da internet, de parabólicas e de videocassete, além de perseguir minorias religiosas e mulheres terrorismo - modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas, ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror, segundo o dicionário Aurélio Texto Anterior: Terrorismo - Paulo Daniel Farah: Política externa acirra extremismos Próximo Texto: Espírito de Seattle - Ricardo Grinbaum: Ativistas crêem que repressão vai aumentar Índice |
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