São Paulo, domingo, 17 de setembro de 2006

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Curso surge por necessidade regional

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais distantes da área acadêmica e voltados para os conhecimentos que são aplicados no dia-a-dia, as faculdades tecnológicas se multiplicam. Em 2000, as matrículas nas Fatecs (Faculdades de Tecnologia), em São Paulo, somavam 10 mil e, até 2007, o governo estima que o número dobre.
A grande vantagem dessa área de ensino, que também se torna mais comum entre as faculdades privadas, é a duração do curso -no mínimo um ano mais curta do que nas graduações tradicionais.
Como são muito voltados para a aplicação técnica e imediata dos conhecimentos, é comum que os cursos foquem as necessidades da região onde estão instalados.
Não é à toa, portanto, que a Faculdade Tecnológica de Serviços de Poços de Petróleo está instalada em Macaé (Rio), região rica em petróleo. "O curso foi criado porque estamos em Macaé e havia necessidade de profissionais graduados", explica o professor Marcos Antônio Cruz Moreira, 42, diretor da Uned Macaé (Unidade de Ensino Descentralizada), ligada ao Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca).
De acordo com Rita de Cássia Daher Botelho, 48, diretora de ensino superior de sistemas elétricos do Cefet, quando a única preocupação é a aplicação técnica, as disciplinas podem ser passadas de maneira mais simplificada.
"O perfil do tecnólogo é focado para atuar numa determinada área e o do engenheiro é mais amplo, depois ele define", explica Botelho. (FN e TC)


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