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Curso surge por necessidade regional
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mais distantes da área
acadêmica e voltados para
os conhecimentos que são
aplicados no dia-a-dia, as
faculdades tecnológicas se
multiplicam. Em 2000, as
matrículas nas Fatecs (Faculdades de Tecnologia),
em São Paulo, somavam 10
mil e, até 2007, o governo
estima que o número dobre.
A grande vantagem dessa área de ensino, que também se torna mais comum
entre as faculdades privadas, é a duração do curso
-no mínimo um ano mais
curta do que nas graduações tradicionais.
Como são muito voltados para a aplicação técnica e imediata dos conhecimentos, é comum que os
cursos foquem as necessidades da região onde estão
instalados.
Não é à toa, portanto,
que a Faculdade Tecnológica de Serviços de Poços
de Petróleo está instalada
em Macaé (Rio), região rica em petróleo. "O curso
foi criado porque estamos
em Macaé e havia necessidade de profissionais graduados", explica o professor Marcos Antônio Cruz
Moreira, 42, diretor da
Uned Macaé (Unidade de
Ensino Descentralizada),
ligada ao Cefet (Centro
Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca).
De acordo com Rita de
Cássia Daher Botelho, 48,
diretora de ensino superior de sistemas elétricos
do Cefet, quando a única
preocupação é a aplicação
técnica, as disciplinas podem ser passadas de maneira mais simplificada.
"O perfil do tecnólogo é
focado para atuar numa
determinada área e o do
engenheiro é mais amplo,
depois ele define", explica
Botelho.
(FN e TC)
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