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Curso de educação especial promove a inclusão de fato
Além das escolas, profissional pode trabalhar em hospitais e laboratórios
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A cada ano, o Censo Escolar da Educação Básica aponta um crescimento no número de alunos com deficiência
matriculados em escolas regulares. Mas faltam profissionais capacitados para lidar com esses estudantes.
O curso de educação especial prepara o profissional
para realizar um atendimento educacional específico para as pessoas com necessidades especiais. Além disso, dá
suporte para a atuação em
hospitais, órgãos públicos e
privados, laboratórios de
pesquisa, entre outros locais.
A Universidade Federal de
Santa Maria (RS) foi a primeira no país a oferecer o curso
de licenciatura em educação
especial, em 1978.
Já em 2005, expandiu a opção de curso também para a
educação a distância e, em
2009, lançou a licenciatura
no período noturno. No ano
passado, a UFSCar (federal
de São Carlos) passou a oferecer a licenciatura na área.
Dentre as matérias da grade curricular, estão história
da educação, inclusão, psicologia, políticas educacionais, sociologia, libras e linguagem de comunicação.
Para 2011, há a expectativa
da criação da Faculdade de
Educação Inclusiva Paulista,
em Embu (Grande SP).
NA PRÁTICA
Segundo a professora Fátima Denari, coordenadora do
curso na UFSCar, faltam profissionais para lidar com as
pessoas que têm necessidades especiais em todos os setores da sociedade.
Eliana Ormelezi, psicóloga
do Instituto Laramara (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual),
aponta a falta de preparo dos
professores. "Precisamos capacitá-los dentro do próprio
ambiente de trabalho."
Dentro das escolas, outra
função dos docentes, além
de lidar com as pessoas que
têm necessidades especiais,
é integrá-las com o restante
dos colegas.
"Valorizar o aluno especial, e não limitá-lo nas atividades do dia a dia, é o primeiro passo para sua integração
com o grupo", diz Rogério de
Almeida, que leciona política
e organização da educação
básica no Brasil na USP.
(THIAGO AZANHA)
FOLHA.com
Ouça entrevista com
Rogério de Almeida,
professor da USP
folha.com/mm797964
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