São Paulo, quinta-feira, 20 de dezembro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Queda da taxa entre adultos foi pequena Caio Guatelli/Folha Imagem Sala do Alfabetização Solidária iluminada por lampião, no PA DA SUCURSAL DO RIO Em todas as faixas etárias houve melhorias na taxa de analfabetismo. No entanto, quando se analisa esses segmentos no intervalo entre os censos, percebe-se que a queda entre adultos foi pequena. A taxa de analfabetismo na população entre 30 e 39 anos em 1991, por exemplo, era de 15,3%. Essa mesma população, em 2000, passou a ter entre 40 e 49 anos e apresentou uma taxa de 13,9%. Ou seja, envelheceram e seguiram sem saber ler nem escrever. Na comparação do mesmo grupo etário em 1991 e 2000, a população entre 30 e 39 anos apresentou melhorias mais significativas: entres os homens, a taxa caiu de 15,4% para 11,5%, e, entre as mulheres, de 15,3% para 9%. Entre os homens entre 50 e 59 anos em 1991 a redução é menor. Em 1991, o índice era 28,3%. Dez anos depois, quando os mesmos entrevistados se concentram principalmente entre os 60 e 69 anos, a taxa permanecia 28,2%. Para Célio da Cunha, da Unesco, a queda no ritmo desejado só acontecerá com uma maior mobilização dos governos e da sociedade. "O Alfabetização Solidária mostrou que é possível diminuir os índices quando atua em parceria com a comunidade." Texto Anterior: Itamarati tem o pior resultado municipal Próximo Texto: Cidade de SC tem o melhor índice Índice

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