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Corte de verbas atrasa ampliação de serviços
DA SUCURSAL DO RIO
A década de 90, principalmente
a partir de 1995, foi marcada pelo
lançamento de programas cujas
metas eram a universalização dos
serviços de água e esgoto. Nos últimos dois anos, entretanto, os investimentos no setor praticamente zeraram.
Programas como Pass (Programa de Ação Social em Saneamento), Pró-Sanear, Pró-Saneamento
e Prosege (Programa de Ação Social em Saneamento), todos do
governo federal, previam o investimento de R$ 44 bilhões no período de 12 anos, quando a universalização seria atingida.
O maior deles, o Pró-Saneamento, pretendia atender a 2,5
milhões de famílias. Em outubro
de 1998, três anos após sua aprovação, apenas 448,6 mil tinham sido beneficiadas, segundo o Ipea
(Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada).
As metas dos programas já para
2000 eram bastante otimistas: diminuir o déficit de domicílios urbanos ligados à rede geral de esgoto para 19,4% (segundo o Censo, o índice ficou em 28%).
De 1995 a 1998, o governo investiu R$ 5,3 bilhões nesses programas. A partir de 1999, com a necessidade de controle do endividamento público e o bloqueio dos
recursos do FGTS, o maior financiador do setor, a média anual de
investimentos caiu para R$ 263
milhões. Esse ano, foi gasto um
valor foi ínfimo: R$ 20,5 milhões.
O coordenador-geral do Programa de Modernização do Setor
Saneamento, da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano,
Marcos Thadeu Abicalil, afirma
que todos os programas continuam. "Eles não foram paralisados, o que aconteceu é que não foram contratados novos projetos."
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