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Saddam oferece a Nova York ajuda humanitária
DA REDAÇÃO
O ditador iraquiano, Saddam
Hussein, único dirigente árabe
que não condenou os atentados da semana passada, disse
ontem que seu país estaria disposto, "por razões humanitárias", a ajudar os EUA nas operações de resgate nos escombros dos prédios atacados.
Segundo ele, "os iraquianos
adquiriram uma boa experiência em operações de resgate
graças aos americanos, que utilizaram armas de destruição
em massa contra o Iraque".
Segundo a agência de notícias oficial iraquiana, Saddam
disse que "muitas pessoas que
morreram poderiam ter sido
salvas se a missão tivesse sido
dada a iraquianos". Ele já expediu duas declarações em que
pedia aos EUA que reagissem
"com sabedoria" aos ataques.
Uday Hussein, filho mais velho do ditador, disse ontem em
seu jornal, "Babel", que o país
deveria se preparar para um
ataque americano equivalente
ao de que foi alvo em 1991.
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