FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para sair da rotina sem perder a personalidade, o público gay conta hoje com passeios planejados especificamente para ele, destinos amigáveis e hotéis que não discriminam homossexuais.
Segundo André Fischer, 37, colunista da Folha, os locais mais receptivos são Parati, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André (BA) e Bonito (MS). "Mas isso não significa que outras regiões sejam contra o turismo homossexual."
Campos do Jordão (167 km a nordeste de São Paulo) não está na lista dos lugares amistosos, segundo a editora do site Mix Brasil, Suzy Capó. "Não existem boates GLS [sigla para gays, lésbicas e simpatizantes", e o clima do pessoal de lá não é muito favorável."
Ela diz que nunca foi discriminada, por ser lésbica, na cidade. "Mas recentemente houve o episódio de um casal carioca que não pôde se hospedar por ser gay. É a cidade menos "S" que conheço."
Para Fischer, Campos do Jordão é muito "hétero", com poucos espaços para gays e lésbicas demonstrarem carinho.
Os destinos prediletos de muitos gays, segundo Capó, são a capital do Rio de Janeiro e lugares do interior de São Paulo, como Itapira (176 km ao norte da capital), onde a aceitação a homossexuais é grande. No fim de semana do feriado de 9 de julho, uma festa GLS esquenta a cidade.
Para quem curte esoterismo, a indicação do jornalista Márcio Tadeu, 25, é a região de Visconde de Mauá, Maringá e Maromba (RJ), que tem atrações para todo tipo de visitante. "Tanto faz se ele é gay ou não." (APO)


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