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Consultoria prevê mais 175 mil empregos
da Sucursal de Brasília
Nos próximos dez anos, a privatização do Sistema Telebrás deve
gerar 100 mil novos empregos diretos no setor de telecomunicações e 75 mil vagas na construção
civil e fábricas de equipamentos.
Essa estimativa consta de um estudo da empresa de consultoria
McKinsey (que desenhou o modelo de privatização da Telebrás). O
gerente da pesquisa realizada pela
McKinsey, William Jones, disse
que os novos empregos serão criados porque o setor vai crescer 19%
ao ano, enquanto a produtividade
da mão-de-obra aumentará 12%:
"Por causa dessa diferença, haverá uma expansão no emprego".
Apesar dessas previsões otimistas, o consultor da McKinsey admite que ocorrerão demissões no
Sistema Telebrás após sua privatização. "Os empregos no Sistema
se reduzirão, mas no setor a situação será diferente", disse Jones.
As demissões nas estatais privatizadas são constantes no modelo
brasileiro de desestatização.
Esses cortes de funcionários chegaram a 67% na Acesita, 40% no
Banco Meridional, 39% na Companhia Siderúrgica de Tubarão,
33% na Usiminas e 28% na Companhia Vale do Rio Doce.
A partir das estimativas feitas
pela McKinsey, o BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) estima que
serão criados até 1,5 milhão de novos empregos indiretos no setor
de telecomunicações.
Nos setores de construção civil e
de fabricação de equipamentos,
esses empregos indiretos somam
380 mil novas vagas. O banco afirma que os empregos indiretos serão gerados, principalmente, nos
fornecedores de insumos para as
concessionárias privatizadas.
(FG)
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