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Barros espera ágio de 15%
do enviado especial a Salvador
O ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros disse, ontem,
ao visitar a Telebahia, em Salvador, que espera ágio baixo
na privatização da Embratel no
leilão de venda do Sistema Telebrás, marcado para quarta-feira, às 10h, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
O ministro calcula que o ágio
médio da privatização será de
15%, "puxado pelas empresas
de telefonia celular".
Com isso, o governo arrecadaria cerca de R$ 15,5 bilhões
em comparação com o preço
mínimo de R$ 13,4 bilhões para a participação média de 14,5
% do Tesouro na Telebrás.
Segundo Barros, a disputa,
no leilão previsto para quarta-feira, será mais acirrada nas
empresas de telefonia celular.
Ele calcula que, nesse segmento, o ágio deve ficar entre 70%
e 100%. Ele acredita em menos
competição na área de telefonia fixa. O ágio deverá ser baixo, com exceção da Telesp.
A principal causa do ágio
menor na telefonia fixa, principalmente na Embratel, seria a
questão tecnológica.
"Na Embratel, estamos com
problema de competição no
leilão de quarta-feira porque o
setor de telefonia de grande
distância passa por profundas
mudanças tecnológicas. Hoje,
é mais fácil estabelecer um sistema de longa distância por
meio de satélites, bem diferente do tempo do uso exclusivo
de microondas."
(ACS)
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