São Paulo, sábado, 25 de julho de 1998

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Barros espera ágio de 15%

do enviado especial a Salvador

O ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros disse, ontem, ao visitar a Telebahia, em Salvador, que espera ágio baixo na privatização da Embratel no leilão de venda do Sistema Telebrás, marcado para quarta-feira, às 10h, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
O ministro calcula que o ágio médio da privatização será de 15%, "puxado pelas empresas de telefonia celular".
Com isso, o governo arrecadaria cerca de R$ 15,5 bilhões em comparação com o preço mínimo de R$ 13,4 bilhões para a participação média de 14,5 % do Tesouro na Telebrás.
Segundo Barros, a disputa, no leilão previsto para quarta-feira, será mais acirrada nas empresas de telefonia celular. Ele calcula que, nesse segmento, o ágio deve ficar entre 70% e 100%. Ele acredita em menos competição na área de telefonia fixa. O ágio deverá ser baixo, com exceção da Telesp.
A principal causa do ágio menor na telefonia fixa, principalmente na Embratel, seria a questão tecnológica.
"Na Embratel, estamos com problema de competição no leilão de quarta-feira porque o setor de telefonia de grande distância passa por profundas mudanças tecnológicas. Hoje, é mais fácil estabelecer um sistema de longa distância por meio de satélites, bem diferente do tempo do uso exclusivo de microondas." (ACS)



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