São Paulo, domingo, 26 de maio de 2002

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ENTRE POLÍTICOS


Na sede da CBF, ao lado dos deputados Lindberg Farias, Carlos Santana e Eurico Miranda, membros da subcomissão da Câmara que apurava o escândalo envolvendo Ivens Mendes, ex-presidente da Conaf


Peladas, doações, CPIs

Em Brasília, ficaram famosas as peladas disputadas no campinho de uma mansão rústica localizada na região do Lago Sul.
O escrete que entrava em campo tinha assessores parlamentares, membros do Judiciário, deputados e senadores. A casa pertencia à CBF e ficou conhecida como a "embaixada da bola".
A residência era usada pelos cartolas em visitas oficiais. O poder sobre uma das maiores paixões do brasileiro aproximou Ricardo Teixeira de presidentes, ministros e governadores.
O dirigente sempre quis ostentar uma imagem de "estadista". Teixeira foi recebido por todos os presidentes do país -Fernando Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.
Dentro dessa lógica, a seleção fez jogos em redutos eleitorais, e a CBF, doações para campanhas.
Teixeira montou ao longo dos anos uma grande base de apoio no Congresso, insuficiente, porém, para impedir que duas CPIs devassassem sua vida particular.



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