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Pequim mantém tensão com Taiwan
da Redação
Com a devolução de Hong Kong,
segunda-feira, e a entrega prevista
de Macau, em 1999, uma ilha deve
permanecer como o último território reivindicado por Pequim, em
uma disputa sem definição à vista:
Taiwan.
Derrotados pelos comunistas na
guerra civil nos anos 40, os nacionalistas chineses se refugiaram em
Taiwan e lá organizaram um governo capitalista. Os dois lados dizem querer a reunificação, mas
nem Pequim nem Taipé abrem
mão de seu sistema político.
A ONU e maioria dos países reconhecem os comunistas de Pequim como o legítimo governo
chinês.
A disputa gera tensão no estreito
que divide os países. Em 1996, Taiwan viveu sua primeira eleição direta para presidente. A China realizou manobras militares às vésperas do pleito, tidas como intimidatórias contra a chamada "província rebelde".
Taiwan deu o troco: fez nesta semana dois dias de manobras, com
o argumento de manter suas forças prontas para combater. A reação de Pequim foi pedir "iniciativas favoráveis às relações entre as
duas partes e à reunificação".
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