São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997.

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Governo pode recomprar ação para ajudar vencedor

da Sucursal do Rio

O governo, por meio do BNDESPar (Banco Nacional e Desenvolvimento Econômico e Social Participações), está disposto a recomprar até cerca de 10,7% das ações da Vale que forem vendidas em leilão, se os participantes do consórcio vencedor quiserem vendê-las.
A BNDESPar publicou comunicado informando aos interessados que ela está disponibilizando ``em caráter irrevogável e irretratável'' até R$ 300 milhões para a compra de ações ordinárias da Vale, ao preço mínimo de leilão (R$ 26,67 por ação), dos vencedores.
Caso o vencedor do leilão compre o mínimo de ações permitido pelas regras (104,85 milhões) pelo preço mínimo, ele pagará aproximadamente R$ 2,8 bilhões. Os R$ 300 milhões da BNDESPar representarão 10,7% desse total.
Se houver ágio no leilão, a subsidiária do BNDES poderá colocar mais dinheiro na operação.
O comunicado da BNDESPar significa, na prática, que o governo está disposto a dar um fôlego ao vencedor do leilão da Vale, caso os membros do consórcio tenham necessidade de se capitalizar após o dispêndio feito para a compra das ações da mineradora.

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