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Governo pode recomprar ação para ajudar vencedor
da Sucursal do Rio
O governo, por meio do BNDESPar (Banco Nacional e Desenvolvimento Econômico e Social Participações), está disposto a recomprar
até cerca de 10,7% das ações da Vale que forem vendidas em leilão, se
os participantes do consórcio vencedor quiserem vendê-las.
A BNDESPar publicou comunicado informando aos interessados
que ela está disponibilizando ``em
caráter irrevogável e irretratável''
até R$ 300 milhões para a compra
de ações ordinárias da Vale, ao
preço mínimo de leilão (R$ 26,67
por ação), dos vencedores.
Caso o vencedor do leilão compre o mínimo de ações permitido
pelas regras (104,85 milhões) pelo
preço mínimo, ele pagará aproximadamente R$ 2,8 bilhões. Os R$
300 milhões da BNDESPar representarão 10,7% desse total.
Se houver ágio no leilão, a subsidiária do BNDES poderá colocar
mais dinheiro na operação.
O comunicado da BNDESPar
significa, na prática, que o governo está disposto a dar um fôlego ao
vencedor do leilão da Vale, caso os
membros do consórcio tenham
necessidade de se capitalizar após
o dispêndio feito para a compra
das ações da mineradora.
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