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Juiz sem tradição traz sorte ao Brasil
DO ENVIADO A SEUL
Árbitros de países sem muita
tradição no futebol, como é o caso
do sul-coreano Kim Young-joo,
costumam "dar sorte" para a seleção brasileira nas Copas.
Desde que a Fifa começou a oferecer vagas de juízes para nações
da periferia do futebol, o que
aconteceu de forma mais acentuada a partir da década de 80, o
Brasil já teve partidas apitadas por
gente da Austrália, da Guatemala
e das Ilhas Maurício.
Em todas essas ocasiões, sem
exceção, a seleção brasileira saiu
de campo com a vitória. E quando
esses árbitros menos famosos erraram, geralmente foi a favor do
time que é subordinado à Confederação Brasileira de Futebol.
Em 1986, na Copa do México, o
árbitro não validou um gol da Espanha contra o Brasil. A bola, depois de um chute do meia Michel,
entrou claramente na meta de
Carlos. O juiz australiano Christopher Bambridge, porém, não enxergou bem o lance, e o Brasil ganhou por 1 a 0, gol de Sócrates.
Na Copa da França, Mohamad
Ali Bujsaim, dos Emirados Árabes Unidos, esteve no apito na
épica semifinal entre brasileiros e
holandeses, em que os europeus
reclamaram muito de seu trabalho depois de perderam a vaga na
final na cobrança de pênaltis.
De qualquer forma, Bujsaim ganhou experiência naquele jogo
para se tornar um dos principais
árbitros do mundo -vai dirigir,
por exemplo, o jogo de abertura
do Mundial-2002, sexta-feira, entre França e Senegal.
(PC)
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