São Paulo, segunda-feira, 27 de maio de 2002

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Juiz sem tradição traz sorte ao Brasil

DO ENVIADO A SEUL

Árbitros de países sem muita tradição no futebol, como é o caso do sul-coreano Kim Young-joo, costumam "dar sorte" para a seleção brasileira nas Copas.
Desde que a Fifa começou a oferecer vagas de juízes para nações da periferia do futebol, o que aconteceu de forma mais acentuada a partir da década de 80, o Brasil já teve partidas apitadas por gente da Austrália, da Guatemala e das Ilhas Maurício.
Em todas essas ocasiões, sem exceção, a seleção brasileira saiu de campo com a vitória. E quando esses árbitros menos famosos erraram, geralmente foi a favor do time que é subordinado à Confederação Brasileira de Futebol.
Em 1986, na Copa do México, o árbitro não validou um gol da Espanha contra o Brasil. A bola, depois de um chute do meia Michel, entrou claramente na meta de Carlos. O juiz australiano Christopher Bambridge, porém, não enxergou bem o lance, e o Brasil ganhou por 1 a 0, gol de Sócrates.
Na Copa da França, Mohamad Ali Bujsaim, dos Emirados Árabes Unidos, esteve no apito na épica semifinal entre brasileiros e holandeses, em que os europeus reclamaram muito de seu trabalho depois de perderam a vaga na final na cobrança de pênaltis.
De qualquer forma, Bujsaim ganhou experiência naquele jogo para se tornar um dos principais árbitros do mundo -vai dirigir, por exemplo, o jogo de abertura do Mundial-2002, sexta-feira, entre França e Senegal. (PC)


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