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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Pequeno grande mercado

Se visto apenas como negócio, o Campeonato Brasileiro tem em Santa Catarina um grande problema para gerar dinheiro. Com menos de 5 milhões de habitantes, o Estado, com a volta do Criciúma, tem dois clubes na elite do país.
Isso significa o mesmo número de representantes do que Minas Gerais, por exemplo, que tem a segunda maior população entre os Estados brasileiros. Pernambuco, com mais de 10 milhões de habitantes e muito mais tradição na modalidade, não conta com nenhuma equipe na Série A.
Além de ter sede em uma cidade média, o Criciúma não conta com uma torcida fanática como a de certos times nordestinos.
Na campanha da Série B, apesar do ótimo desempenho, o público médio da equipe em jogos em casa não passou de 5 mil pagantes.
Com um mercado reduzido de torcedores, e consequente menor consumo do negócio futebol, o Criciúma sofre para levantar dinheiro e montar um time competitivo em termos nacionais.
Para a edição 2003, o clube aposta em um elenco basicamente formado por jogadores catarinenses ou do interior gaúcho.
A esperança é a volta do técnico Edson Valandro, que conquistou a segunda divisão para o clube no ano passado e que teve uma passagem (apagada) pelo Paulista de Jundiaí no Paulista deste ano.


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