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Pequeno grande mercado
Se visto apenas como negócio, o
Campeonato Brasileiro tem em
Santa Catarina um grande problema para gerar dinheiro. Com menos de 5 milhões de habitantes, o
Estado, com a volta do Criciúma,
tem dois clubes na elite do país.
Isso significa o mesmo número
de representantes do que Minas
Gerais, por exemplo, que tem a
segunda maior população entre
os Estados brasileiros. Pernambuco, com mais de 10 milhões de
habitantes e muito mais tradição
na modalidade, não conta com
nenhuma equipe na Série A.
Além de ter sede em uma cidade
média, o Criciúma não conta com
uma torcida fanática como a de
certos times nordestinos.
Na campanha da Série B, apesar
do ótimo desempenho, o público
médio da equipe em jogos em casa não passou de 5 mil pagantes.
Com um mercado reduzido de
torcedores, e consequente menor
consumo do negócio futebol, o
Criciúma sofre para levantar dinheiro e montar um time competitivo em termos nacionais.
Para a edição 2003, o clube
aposta em um elenco basicamente formado por jogadores catarinenses ou do interior gaúcho.
A esperança é a volta do técnico
Edson Valandro, que conquistou
a segunda divisão para o clube no
ano passado e que teve uma passagem (apagada) pelo Paulista de
Jundiaí no Paulista deste ano.
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