Por ocasião da Copa, a Folha convidou pessoas de diferentes áreas do conhecimento a olhar o futebol. Ao tentarem dominar essa bola, fazem surgir diversas visões, e assim nasce uma despretensiosa Futebologia.
Foi-se o tempo em que "intelectual brasileiro não sabia nem bater um escanteio", como disse o romancista José Lins do Rego (1901-1957). Hoje, universidades e livros estudam o fenômeno social. Literatos, músicos, diretores e dramaturgos já renderam seus tributos.
A bola está na linguagem até quando não é o assunto. Das metáforas do presidente Lula ao uso do termo "impeachment", pelo simples fato de que "impedimento" soa leve como uma bandeirinha levantada.
Neste primeiro Futebologia, olhares distantes refletem sobre o jogo. No próximo domingo, os íntimos analisam os segredos da bola. No fim, é como discutir no bar, mas com outras vozes, vindas de ângulos curiosos.


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