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Tucanos e petistas apostam últimas fichas na disputa entre "padrinhos"
DA REDAÇÃO
No penúltimo dia do horário
eleitoral para prefeito, os petistas
exibiram o presidente Lula, criticaram duramente José Serra e o
governo FHC. A resposta dos tucanos veio especular: mostraram
o governador Geraldo Alckmin,
defenderam a era tucana na Presidência e atacaram a "falta de planejamento" de Marta Suplicy.
A pretexto de um "balanço" da
eleição, o PT reuniu ataques contra Serra. Acusaram o tucano de
exibir obras de outros -carona
nas críticas dos malufistas.
O ex-prefeito foi citado nominalmente, por causa da estação de
metrô do Tatuapé. A obra "deu
briga com Maluf", lembrou o PT.
Dias após aparecer no programa
tucano como feito de Serra, a estação foi exibida por Maluf.
Marta dividiu seu governo entre
a era de FHC (1995-2002), que não
colaborou, e a parceria com o
"amigo" de partido, Lula -inserções com teor parecido deram
origem a decisões contra PT.
A entrada do presidente na
campanha foi comemorada. A
análise: com Lula, Marta subiu
nas pesquisas. Após as críticas,
clipe com beijo em crianças e uma
versão de "Carinhoso" (Pixinguinha) entraram para suavizar o clima e a imagem da prefeita.
Logo depois, a prefeita voltou ao
fogo cruzado. O PSDB abriu o
programa rebatendo: não adianta
pôr a culpa em FHC se a prefeita
não sabe planejar. O empresário
Antônio Ermírio de Moraes deu
depoimento de apoio e Alckmin
fechou a participação com discurso e chuva de papel picado.
Maluf foi à TV à tarde -no que
pode ser uma de suas últimas aparições na TV- anódino. Nada de
ataques. Foi exibida a biografia de
Maluf. À noite, o PP começou a
cumprir o calvário de punições.
(FLÁVIA MARREIRO)
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