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ASA-DELTA
Antes do vôo, instrutor testa a coragem do "aventureiro" correndo com ele até a beira do abismo
Passeio mantém o chão e a monotonia à distância
CÁSSIO AOQUI
ENVIADO ESPECIAL A SÃO VICENTE (SP)
"É só correr em direção ao abismo e não parar!" Quando ouvi isso, minutos antes do meu primeiro salto de asa-delta, a única coisa
que passou pela cabeça foi: "Por
que é que eu sempre entro em
"enrascadas" como essa?".
A resposta eu obtive alguns passos adiante, ou melhor, quando já
não tinha mais em que pisar. A
sensação de estar planando num
céu azul, de frente para o mar, não
menos azul, e com o vento gelado
de até 60 km/h batendo no rosto
compensa a situação "de risco".
Antes, a preparação. Assim que
o equipamento está montado, é
feito um teste em que o instrutor
mede a coragem de quem vai saltar: correndo lado a lado rumo ao
ponto de salto, só se pode parar a
poucos metros do abismo, em
São Vicente (74 km de São Paulo).
Depois de 20 ou 30 minutos
com a adrenalina literalmente nas
alturas, é hora de voltar a terra.
Mas, quando pensava que a aventura já havia terminado ao avistar
o campo de pouso, uma surpresa:
o pouso tende a ser tão emocionante quanto a decolagem.
Cássio Aoqui, editor-assistente de Negócios e Empregos, viajou em um utilitário esportivo Pajero TR4 cedido pela
Mitsubishi do Brasil e saltou de asa-delta
a convite da Flying Dreams (0/xx/13/9138-4111)
O hotel: hotel-fazenda Fonte das
Hortênsias, tel. 0/xx/12/266-1399
A comida: a diária inclui sopas, o que
é providencial em dias frios
Os sites: www.multserv.com.br/
www.abvl.com.br/
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