|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Escola controla
alunos com
tecnologia
DA REPORTAGEM LOCAL
O aluno esqueceu de fazer
a lição de casa? Não trouxe
material? Apresentou atitudes inadequadas? Faltou
sem justificativa? Refo nele.
É o "Registro de Faltas e
Ocorrências", o dedo-duro
do mau comportamento.
A professora registra o refo
em uma página da internet e
pronto: online, tempo real, o
pai já está ciente.
O Bandeirantes apertou o
cerco digital sobre os alunos.
Vale para disciplina, vale para avaliação do aprendizado.
Exemplo? O professor entrega a cada aluno um controle remoto. Na lousa eletrônica, aparece a série de
questões na forma de múltipla escolha. Inglês é a matéria no caso, e o teste, sobre
falsos cognatos.
Cada aluno aponta seu
controle para uma célula fotoelétrica, tecla a alternativa
escolhida e pronto: a máquina "lê" a resposta, identifica
o controle emissor, o aluno
que o manuseia e produz um
relatório. Nele, aparece
quem acertou, quem errou e
o somatório dos pontos da
classe. Por fim, os dados são
lançados na internet.
O "Classroom Performance System" permite que estudantes tímidos se exponham, dá ao professor uma
ferramenta instantânea para
checar se conseguiu transmitir o conteúdo, fornece ao
aluno a possibilidade de
comparar seu desempenho
com o de sua turma.
No Big Brother escolar, salas de aula com computadores individuais vêm com
uma ferramenta extra, só
acessível ao professor: de seu
terminal, ele visualiza o que
está sendo exibido na tela de
cada aluno. Ninguém pode
se pendurar no Orkut impunemente. O Refo sempre pode atacar.
(LC)
Texto Anterior: Meritocracia: Bandeirantes estimula a hiperconcorrência entre alunos Próximo Texto: Maratona de estudo: No Etapa, estudantes fazem prova quatro vezes por semana Índice
|