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NA CAÇA DE APOIOS
Tucanos e petistas cortejam PSB e PMDB; decisão de Erundina, Temer e Quércia deve ser a mesma
PT e PSDB sondam adversários para 2º turno
DA REPORTAGEM LOCAL
A cinco dias da eleição, tucanos
e petistas intensificaram a busca
de aliados para o segundo turno
em São Paulo. Além do PSB da ex-prefeita paulistana Luiza Erundina, o PMDB, partido que a apóia,
é cortejado pelo comando de
campanha da prefeita Marta Suplicy (PT) e do tucano José Serra.
Confirmada a polarização entre
Serra e Marta, os peemedebistas
contam ter recebido, já na segunda-feira, telefonemas tanto do PT
e do PSDB. Segundo um integrante do comando do PMDB, o presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, é o emissário de Marta.
No PSDB, o primeiro afago teria
partido do deputado federal
Aloysio Nunes Ferreira, coordenador da campanha de Serra. Segundo um tucano, foi também
Aloysio quem ensaiou uma aproximação com o PP tempos atrás.
Dizendo que este é um momento de "nervos à flor da pele", o ex-ministro jura que só vai buscar
apoio depois do dia 3. "Antes, dá
até azar", afirma.
Erundina, o presidente nacional
do PMDB e vice de sua chapa, Michel Temer, e o presidente estadual do partido, Orestes Quércia,
fecharam o compromisso de caminhar juntos no segundo turno.
Os três deverão tomar sua decisão numa reunião na semana que
vem ou mesmo antes, no sábado.
Para evitar um racha no partido,
hoje a aposta é que o PMDB libere
o voto de seus integrantes, especialmente porque Erundina criticou Marta e Serra na eleição. Como afrontaria a orientação do
PSB, nesse caso, Erundina poderia até deixar o partido.
Segundo um influente peemedebista, não está descartada a hipótese de apoio a Marta, sendo a
adesão a Serra a mais remota.
Apesar da difícil situação de
Erundina nas pesquisas de opinião, os peemedebistas não manifestam que rumo tomarão no segundo turno eleitoral. Quércia,
por exemplo, lembra que, de
acordo com as pesquisas da véspera do primeiro turno, Erundina
estava fora do páreo em 1988,
quando ela se elegeu prefeita.
Temer, por sua vez, repete que
só vai discutir os próximos passos
depois do resultado das urnas. (CATIA SEABRA)
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